Prefeitura de Ribeirão Preto assinará Pacto Global com a ONU que pretende replicar ao mundo o projeto CataSonho.
Nesta quarta-feira, dia 2 de Abril de 2018, a prefeitura de Ribeirão Preto assinará o documento em que se comprometerá a fazer parte das Cidades do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), como cidade líder. A cidade ficará responsável em implantar os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).
O convite surgiu após a diretora do escritório regional do Programa Cidades do Pacto Global da ONU, sediado na USP, assistir à palestra do projeto CataSonho, desenvolvido pelo Fundo Social de Solidariedade de Ribeirão Preto, em 2017. O projeto, apresentado durante a 4ª Conferência em Pesquisa para a Educação Executiva Responsável (4th RME Research Conference), chamou a atenção da representante da ONU que interessou-se em replicar o modelo no mundo e, na oportunidade, também convidou o município a fazer parte das Cidades do Pacto Global.
A assinatura acontecerá nesta quarta-feira, às 14h, durante a 25ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), no auditório do Instituto de Agronomia (IAC).
O projeto CataSonho nasceu após os problemas enfrentados pela administração pública da cidade levantados no início da gestão em 2017 serem analisados.
De acordo com o prefeito Duarte Nogueira, havia uma ausência de legislação municipal regulamentando a responsabilidade de grandes geradores de resíduos no município do interior paulista. “Encontramos dificuldade em controlar as medições, coleta seletiva e uma educação ambiental precária, além da ausência de Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos”, elencou o prefeito.
Foi, então, que por meio de reuniões entre a USP e o Fundo Social de Solidariedade, nasceu o projeto CataSonho.
Sobre o projeto CataSonho – O projeto pretende gerar um impacto na política pública ambiental como a redução da quantidade de resíduos recicláveis descartados no aterro que será mensurado por meio de análise gravimétrica, aumento da taxa de coleta seletiva da cidade (hoje está em 0,79%), diminuição das doenças causadas pelo vetor Aedes aegypti, diminuição dos gastos municipais com aterro, aumento da geração de renda dos catadores, aumento da arrecadação de tributos (economia formal), inclusão social e inclusão de benefícios sociais para população desatendida.