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São José do Rio Preto está no ranking das cidades mais inteligentes e conectadas
Áreas mais bem avaliadas foram saúde, economia e tecnologia e inovação.
Depois de conquistar a 7ª posição no ranking nacional das cidades brasileiros com melhor saneamento básico do país, Rio Preto acaba de obter o 34º lugar no Ranking Connected Smart Cities, divulgado na terça-feira, dia 17 de Setembro de 2019, que avalia os municípios com maior grau de inteligência e conectividade. O estudo de 2019 leva em consideração 70 indicadores, que têm relação com mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia. O ranking é composto por 100 municípios. Rio Preto aparece na posição de número 34 obtendo nota 32,981, atrás apenas de 10 capitais e 5,99 pontos da 1ª colocada, Campinas.
A área da saúde foi a que mais rendeu pontos para Rio Preto. Foi levado em consideração a quantidade de médicos por habitantes, cobertura de serviços da saúde da família e investimentos públicos no setor. Neste quesito a cidade obteve a posição de número 44 no ranking. A segunda área mais bem avaliada em Rio Preto foi a economia, em 48º lugar. Na sequencia tecnologia e inovação, na 53ª posição do país.
O presidente da Empresa Municipal de Processamento de Dados (Empro), João Curado, destaca a implantação de 271 km na rede de fibra óptica o que possibilitou a interligação de todos os prédios municipais. Outro ponto positivo foi o desenvolvimento de softwares que melhoraram o serviço prestado à população.
Para o servidor municipal foi feito o ‘servidor online’. Agora ele não precisa mais ir à secretaria para cadastrar pedidos, como licença-prêmio, abonar faltas. Pode solicitar automaticamente pelo sistema”, afirma Curado.
Para os rio-pretenses serviços como wi-fi na região central, aplicativo Estacione Digital (E-Digital) para a compra de permanência no sistema rotativo da área azul, além do prontuário eletrônico em todas as UBS’s da cidade. “Agora estamos estendendo o prontuário eletrônico para as Upas, anexando os prontuários de todas as unidades. A internet grátis foi feita na praça Dom Jose Marcondes, rodoviária e aeroporto”, afirma o presidente da Empro. Na segurança “a central de monitoramento no Parque Tecnológico, conectando as câmeras de segurança do centro”, afirma Curado.
O prefeito Edinho Araújo reforçou a vocação tecnológica de Rio Preto. “Fundamental hoje que as cidades estejam em sintonia com a tecnologia e inovação. Precisamos ter novos empregos e empreendedores. Buscamos a cidade inteligente, avançada. Rio Preto caminha nessa direção com o Parque Tecnológico e a abertura de empresas que tenham a tecnologia como base”, destacou.
Campinas, maior cidade do interior de São Paulo, foi considerada a mais inteligente e conectada no Ranking. Em 2015, a liderança ficou com o Rio de Janeiro, seguido nos dois anos seguintes por São Paulo e, em 2018, por Curitiba.
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Guarda Civil Municipal inaugura central de câmeras de monitoramento em Rio Preto
Também foi assinada a ordem de serviço para construção de infraestrutura da segunda fase do Parque Tecnológico de Rio Preto.
A Guarda Civil Municipal Rio Preto inaugurou nesta segunda-feira, dia 12 de Agosto de 2019, a nova Central de Monitoramento da corporação. Com 10 monitores afixados à parede e outros 12 distribuídos em seis postos individuais de monitoramento, a central funcionará 24 horas e terá acesso, inicialmente, a 130 câmeras instaladas em prédios públicos como as UBSs, UPAs, Rodoviária, Terminal Urbano, Calçadão, Museu Municipal e Avenida Alberto Andaló.
A sala, que ocupa 60 metros quadrados do Parque Tecnológico de Rio Preto, tem 12 postos de trabalho para agentes sendo seis deles fixos, com dois monitores cada.
De acordo com o secretário de Trânsito, Transporte e segurança, Amaury Hernandes, outras 175 serão câmeras serão interligadas à Central. São equipamentos que atualmente gravam e armazenam imagens das 142 escolas municipais.
Também serão monitoradas pela central outras 31 câmeras que serão instaladas ainda este ano no Lago 3 da Represa, no Zoológico e no Viveiro Municipal.
O prefeito Edinho Araújo destacou a importância de equipamentos como este para a administração pública. “Nós estamos criando uma espécie de muralha virtual para garantir mais segurança para a nossa cidade. É assim que se protege as pessoas atualmente, com tecnologia e treinamento para nossos agentes”, disse.
Transferência
A antiga central de monitoramento da GCM funcionava dentro da sede da Defesa Civil onde havia dois monitores afixados à parede e outros quatro individuais acompanhados por dois agentes da Guarda.
Muralha virtual
Hernandes adiantou ainda que serão adquiridas no próximo ano 462 câmeras com tecnologia OCR, que permite identificar as placas dos carros que entram na cidade, afim de detectar carros com placas adulteradas e clonadas, assim como veículos roubados ou furtados.
Ordem de serviço
Durante a cerimônia, o prefeito também assinou a ordem de serviço para a fase 2 da infraestrutura do Parque Tecnológico, que consistirá no asfaltamento das ruas, construção das galerias pluviais e das redes de saneamento básico que atenderam aos 98 lotes a serem ocupados por empresas de tecnologia. A previsão é de que as obras – estimadas em R$ 7,5 milhões – sejam concluídas em 12 meses.
Prefeitura abre editais para o Parque Tecnológico em Rio Preto
Editais são voltados para ideias, projetos, startups e empresas jovens ou maduras, de base tradicional ou tecnológica.
A Prefeitura de Rio Preto, por meio da Empro Tecnologia e Informação, lança nesta terça-feira 16 Julho 2019 os editais para recebimento de propostas de empresas que desejam ingressar no Parque Tecnológico de São José do Rio Preto (SP), tanto para o Centro Empresarial como para o Centro Incubador de Empresas.
Serão quatro editais, cada um voltado a um segmento entre ideias/projetos, startups, empresas nascentes e maduras. Haverá ainda oportunidade para empresas de base tradicional e de base tecnológica. O número de vagas estará condicionado à capacidade de instalação das empresas pelo Parque Tecnológico de São José do Rio Preto, dentro de cada área específica.
Cada um dos editais tem características específicas, sendo que o edital 001/2019 é referente ao Centro Incubador de Empresas (CIE) “Professor Rui Dezani”, que possui dez módulos de incubação residente e dez projetos na modalidade de incubação remota. Podem participar projetos e empresas de base tradicional ou tecnológica ligadas, preferencialmente, às áreas de agronegócio, biotecnologia, design, química fina, tecnologia biomédica e tecnologia da informação e comunicação.
Nos editais 002/2019, 003/2019 e 004/2019 podem participar empresas de base tecnológica, preferencialmente relacionadas às áreas citadas acima. O edital 002/2019 é referente ao CIE – Centro Incubador de Empresas de Base Tecnológica “Vanda Karina Simei Bolçone” e oferece duas modalidades: pré-incubação, com coworking; e incubação, com espaço compartilhado (até 8 posições) ou espaço individual em módulo que pode ser de aproximadamente 30, 40 ou 60 metros quadrados.
No edital 003/2019 há oportunidades para empresas jovens em desenvolvimento, que já tenham um certo grau de maturidade, com módulos individuais de aproximadamente 60 metros quadrados, no CE – Centro Empresarial de Base Tecnológica “Vanda Karina Simei Bolçone”.
Por fim, o edital 004/2019, para ingresso no CE – Centro Empresarial de Base Tecnológica “Vanda Karina Simei Bolçone”, abre espaço para empresas estratégicas consolidadas, preferencialmente atuantes no segmento do Parque Tecnológico, que reúnam condições de contribuir com o desenvolvimento das empresas residentes e do ecossistema empreendedor e inovador.
Cada processo seletivo tem suas especificidades quanto a prazos, seleção e documentação necessária. A inscrição em cada edital tem uma taxa: Editais 001 e 002 são 02 UFM’s (R$ 113,34) e os Editais 003 e 004 são 4 UFM’s (R$ 226,68). Os valores referentes às taxas de incubação e utilização variam de acordo com a modalidade.
As empresas instaladas no Parque Tecnológico de São José do Rio Preto dispõem de estrutura física e administrativa, apoio operacional, treinamentos, palestras, workshops, consultoria especializada, mentorias, networking, além de estarem integradas a todo ecossistema do local.
Os editais estarão disponíveis no site da Empro www.empro.com.br
Etec desenvolve aplicativo em São José do Rio Preto para estimular doação de sangue
Campanha criativa do aplicativo Doe-se para redes sociais visa estimular a doação de sangue.
Conscientes da alta demanda dos hemocentros da Região de São José do Rio Preto, alunos da Escola Técnica Estadual (Etec) Philadelpho Gouvêa Netto se mobilizaram para desenvolver uma solução para o problema: uma ferramenta eletrônica que aproxima o doador do banco de sangue, o Doe-se. O aplicativo tem funcionalidades que agilizam a triagem ao cruzar informações dos doadores e com estoque de sangue e foi vencedor da premiação StartUp in School, realizada pela consultoria Ideias do Futuro, em parceria com o Google e o Centro Paula Souza.
“Pela própria plataforma é possível conferir se uma pessoa está apta a doar sangue e isso dá maior rapidez e evita deslocamentos desnecessários”, explica a estudante Jhulia Braga, uma das criadoras do projeto. Filtros para o processamento de dados comparativos do perfil de doadores permitem realizar buscas e enviar mensagens de hemocentros que estejam com estoque baixo a pessoas do tipo sanguíneo mais em falta. Além de Jhulia, compõem o grupo os alunos Davi Massaru, Gabrielle Stevanelli, João Antonio Braga, João Victor Garcia Soares e Luis Henrique Silva.
Para estruturar o projeto do app, o grupo de estudantes da Etec teve apoio do Hemocentro do Hospital de Base, instituição ligada à Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), da Beneficência Portuguesa e do Hospital de Amor (antigo Hospital do Câncer de Barretos). Por meio dessas parcerias, foram realizadas visitas técnicas, testes com usuários, banco de dados e apresentação de protótipos.
No início da pesquisa os alunos fizeram um estudo diagnóstico sobre as condições dos hemocentros. A equipe identificou, por exemplo, que as campanhas de doação seriam mais efetivas se conseguissem convencer as mesmas pessoas a doar mais vezes. O trabalho mostrou que um dos problemas dos bancos para manter seus estoques é que o doador vai uma vez e não costuma retornar. Com isso, as instituições têm sempre um retrabalho para conquistar novos doadores.
Engajar pessoas
Para contornar essa questão, o grupo sugeriu uma campanha de fidelização dos doadores. A iniciativa prevê a entrega de prêmios para estimular as pessoas a doarem com mais frequência. No momento, buscam parcerias com empresas do Parque Tecnológico da Região de São José Rio Preto que possam contribuir com produtos e serviços.
A regularidade nas doações é uma prática incentivada pelos hemocentros, desde que sob orientação médica. Segundo recomendação da Fundação Pró-Sangue, os homens podem fazer até quatro doações por ano, dentro de intervalos de 3 meses, e as mulheres podem fazer até 3, com intervalos de 4 meses entre uma e outra.
Outro obstáculo que também prejudica o abastecimento dos hemocentros é a falta de informação a respeito do assunto. A doação de sangue ainda é um tema cercado de mitos e estigmas que confundem e afastam possíveis doadores. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 1,6% da população doa sangue no Brasil. Enquanto a estimativa do órgão é que, para manter os estoques dos hemocentros, cerca de 3% a 5% da população do País precisaria fazer doações.
O app dos alunos da Etec inclui também orientação para pessoas interessadas em ser doadoras, como o perfil de quem pode doar, a periodicidade e os procedimentos necessários para o antes e depois da doação.
Criatividade e empreendedorismo
Para chegar ao formato final, o aplicativo passou por uma mentoria que os estudantes conquistaram ao vencer o Prêmio StartUp in School em 2018. A equipe participou de reuniões semanais, entre janeiro e junho, deixando o projeto pronto para ser apresentado a possíveis investidores.
Na primeira fase do processo, os jovens receberam dicas de gestão de negócios e liderança e, na segunda, se dedicaram ao desenvolvimento do software. Para o professor de Programação e Algoritmo Rafael Eloi, da Etec Philadelpho Gouvêa Netto, a mentoria foi a oportunidade para os alunos cultivarem o espírito de empreendedorismo, a proatividade e a criatividade. “O desenvolvimento dessa plataforma permitiu aos estudantes testarem na prática algumas habilidades que procuramos estimular durante as aulas”, afirma.
O briefing do prêmio sugeria a criação de um serviço ou produto capaz de solucionar um problema da comunidade. Como a cidade de São José do Rio Preto é um polo nacional, referência em atendimento médico, a demanda por sangue na região é alta. A proposta do app é minimizar essa carência. Além da Philadelpho Gouvêa Netto, vencedora, o prêmio selecionou mais quatro Etecs como finalistas: Cubatão, Mairiporã, Lauro Gomes e Tietê.
Rede Paulista de Incubadoras em Ribeirão Preto
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico promove a inclusão de incubadoras na rede e autoriza a liberação de recursos do aporte estadual.
As Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica são empreendimentos que, por tempo limitado, oferecem espaço físico para instalação de empresas e empreendimentos nascentes voltados ao desenvolvimento de produtos e processos intensivos em conhecimento, disponibilizando suporte gerencial e tecnológico, assim como outros serviços correlatos de valor agregado, visando o crescimento e consolidação dessas iniciativas.
O Governo de Estado de São Paulo criou e mantém a Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (RPITec), como parte de sua estratégia para incentivar os investimentos em inovação tecnológica, pesquisa científica e tecnológica, desenvolvimento tecnológico, engenharia não-rotineira, informação tecnológica e extensão tecnológica em ambiente produtivo que gerem novos negócios, trabalho e renda e ampliem a competitividade da economia paulista.
Como responsável pela coordenação da RPITec, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico promove a inclusão de incubadoras na rede e autoriza a liberação de recursos do aporte estadual mediante convênios com entidades gestoras, além de dar suporte administrativo à Rede e realizar ações voltadas à atração de investimentos em benefício de incubadoras e empresas incubadas.
Para fazer parte da RPITec, a entidade gestora da incubadora de empresas de base tecnológica deverá enviar um requerimento à Secretaria Desenvolvimento Econômico, solicitando sua inclusão na rede. No pedido, entre outros pontos, deve ser demonstrada que a entidade gestora, sem fins lucrativos, atende aos requisitos do decreto, com modelo de gestão apropriado e objetivos compatíveis com RPITec. Após a aprovação dos documentos, o credenciamento é realizado por meio de uma resolução.
Incubadora Credenciada em Ribeirão Preto
Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Ribeirão Preto
Objetivos do Rpitec
I – Fomentar a implantação e o fortalecimento das incubadoras de empresas de base tecnológica no Estado de São Paulo;
II – Promover a cultura do empreendedorismo inovador, fomentando a utilização de novas tecnologias de produção e de gestão;
III – Integrar as incubadoras promovendo a troca de informação e a difusão de conhecimento e de processos de gestão tecnológica, mercadológica, empresarial e de internacionalização de operações;
IV – Incentivar a integração com as cadeias produtivas, arranjos e outros mecanismos de desenvolvimento existentes no Estado de São Paulo, buscando proporcionar sustentabilidade e competitividade aos seus negócios;
V – Desenvolver estudos, mapeamentos, metodologias de monitoramento e avaliação de resultados, através de indicadores que demonstrem o grau de inovação e empreendedorismo, a capacidade de geração de empregos e sua participação no mercado;
VI – Apoiar:
a) a aplicação de capital empreendedor e o direcionamento de linhas de investimentos às demandas das empresas incubadas;
b) a captação de recursos de órgãos de fomento para aplicação em ações que beneficiem horizontalmente as empresas incubadas e as incubadoras;
VII – Buscar o intercâmbio com:
a) entidades nacionais e internacionais de fomento à inovação, à tecnologia e ao empreendedorismo;
b) entidades congêneres no país e no exterior;
VIII – Promover e apoiar a realização de eventos, reuniões técnicas, missões técnicas e outras ações, em nível nacional e internacional, em apoio às incubadoras de empresas de base tecnológica no Estado de São Paulo.
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Rede Paulista de Núcleos de Inovação Tecnológica em São José do Rio Preto
Núcleos de Inovação em São José do Rio Preto.
A Rede Paulista de Núcleos de Inovação Tecnológica (RPNIT) congrega os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) – órgãos técnicos integrantes de instituições científicas e tecnológicas do Estado de São Paulo com a finalidade de gerir as respectivas políticas de inovação, incentivar a geração e a transferência de tecnologia, bem como a promoção da inovação no Estado de São Paulo.
A RPNIT tem como atribuições:
Apoiar a formulação de políticas para a comercialização de tecnologias geradas nas ICTESPs, incentivar a geração e a transferência de tecnologia e a promoção da Competências da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Decidir sobre a inclusão do NIT na RPNIT.
Harmonizar as atividades do NIT com a política de CT&I do Estado.
Acompanhar o cumprimento de convênios e outros instrumentos celebrados entre o Estado e os NITs.
Desenvolver, contratar e apoiar a realização de estudos e projetos de implementação dos NITs.
O Governo do Estado poderá apoiar as ICTESPs mediante a celebração de convênios, parcerias e outros instrumentos jurídicos.
Núcleos de Inovação em São José do Rio Preto
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Primeira empresa é inaugurada no Parque Tecnológico em Rio Preto
Empresa global, P&F Brasil escolhe Rio Preto, para ter a única sede aqui no Brasil.
Desde a sua inauguração o Parque Tecnológico vem começando mostrar a que veio! Já são 10 startups iniciando o processo de coworking e duas aptas para começar a se desenvolver no Centro Empresarial. E hoje 05 de Fevereiro de 2019, na parte da manhã uma das duas empresas que foram selecionadas para serem as pioneiras do Centro Empresarial do complexo Parque Tecnológico Rio Preto tomou posse de seu espaço.
“É uma grande satisfação estar aqui hoje. Estar dentro do Centro Empresarial do Parque Tecnológico nos abre as portas, se tornando um fator de extrema importância, já que nos proporciona a interação com centros de pesquisa, com universidades, outras empresas. Isso é um selo de que desenvolvemos tecnologia, que somos inovadores; um selo de credibilidade.”, afirma o responsável da P&F Brasil.
A P&F é uma empresa global com mais de 25 anos de atuação de pesquisa, desenvolvimento, fabricação e distribuição de dispositivos para tratamento de doenças estruturais cardíacas, e sua única unidade no Brasil, estará a partir de hoje, instalada no Centro Empresarial nas dependências do Parque Tecnológico.
Durante o evento, o Prefeito falou exatamente de como é gratificante ver o nome de Rio Preto fazendo parte da história de desenvolvimento de empresas mundiais.
“Quando começamos a fazer o projeto para que Rio Preto tivesse um Parque Tecnológico, imaginávamos exatamente isso que está acontecendo hoje; empresas super qualificadas, empresas de competência se instalando, se desenvolvendo e o mais importante, gerando empregos qualificados e renda para o município. Com a instalação da P&F hoje, damos o ponta pé inicial na construção de uma cidade melhor, de uma cidade inteligente para as gerações futuras.”.
Braço direito
Na última semana, o Centro Incubador de Empresas de Rio Preto completou 20 anos de existência, e desde a abertura dos processos para a construção do ParTec, o Centro Incubador passou a ser etapa importante e indispensável para que as empresas interessadas entrem no hall das empresas do Centro Empresarial.
“Atualmente o CIE tem 14 empresas instaladas, contando com as 6 que se graduaram na última semana, no evento de comemoração dos 20 anos do CIE. O que as pessoas precisam entender é que o Centro Incubador é um braço direito do Partec. É de lá que as empresas saem capacitadas e aptas a passarem pelo processo seletivo para ingressarem no Centro Empresarial daqui do Parque.”, explica o coordenador do ParTec.
A própria P&F Brasil saiu do Centro Incubador, se tornando um dos destaques de sucesso do trabalho que é realizado durante a estadia das empresas no CIE.
Futuro
O Parque Tecnológico já está a todo vapor, porém a Prefeitura de Rio Preto entende que os investimentos não devem parar.
“São quase 10 milhões que vão ser investidos em toda obra de infraestrutura do Parque Tecnológico, do loteamento do Parque, nos quais as empresas poderão adquirir esses lotes e ali construir seus prédios, suas sedes próprias.”, explica o secretário de Planejamento do município.
Além da continuidade de fomentação, o Conselho já trabalha para que o próximo edital seja lançado e novas empresas e startups possam fazer parte do Parque Tecnológico.
Aplicativo em Rio Preto com reconhecimento facial auxilia professores
Teacher’s Tool usa mecanismo de reconhecimento facial para facilitar chamada e monitoramento de presença de alunos.
Alunos da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) São José do Rio Preto desenvolveram um aplicativo para aparelhos móveis que pode facilitar a vida dos professores. Disponível gratuitamente para download na internet, o Teacher’s Tool permite a chamada por meio de reconhecimento facial, identificando estudantes previamente cadastrados e registrando a presença na sala de aula.
O aplicativo tem o objetivo de diminuir o tempo gasto pelos docentes em atividades administrativas e mecânicas, possibilitando maior otimização do tempo da aula. O conceito é simples: depois de cadastrar de uma a três fotos de cada aluno no aplicativo, o professor fotografa o ambiente para que a ferramenta identifique ausentes e presentes e monte uma lista dos estudantes que compareceram à aula.
Para o professor Henrique Dezani, do curso superior tecnológico de Informática para Negócios da Fatec e orientador do projeto, o uso de inteligência artificial é uma tendência crescente e vem sendo cada vez mais estudado pelos alunos para que se adaptem às exigências do mercado. “Os trabalhos dos nossos estudantes evoluem para aplicativos comerciais, startups e oportunidades de ingresso dos alunos no mundo de trabalho”, afirma.
Além da sala de aula
O desenvolvimento de aplicativos na Fatec integra iniciativa de apresentar projetos dos alunos à comunidade e a empresários regionais. Eles realizam um trabalho interdisciplinar, que envolve a programação do aplicativo e o estudo do mercado. “O que tem tornado os aplicativos atraentes e inovadores é o fato de que eles não pensam apenas em códigos, mas também no envolvimento com as necessidades dos consumidores”, comenta Dezani.
A lista de apps criados na Fatec inclui o Frets e o MHospital.
O Frets é um sistema que busca aproximar pessoas que precisam transportar algo de quem já trabalha com fretes ou de entregadores independentes com um veículo, tornando mais simples e eficiente o processo de transporte de qualquer item.
Já o mHospital foi desenvolvido para se integrar ao sistema existente do hospital e apoiar as equipes de enfermagem em suas atividades e procedimentos relacionados aos pacientes internados por meio de um smartphone ou tablet.
Dentre as funcionalidades do app, estão a identificação de pacientes através da leitura de QR Codes, localizados na pulseira do paciente e checklist das prescrições médicas que são administradas pela enfermagem nos horários estabelecidos.
A importância das boas práticas para dados na internet
As trinta e cinco boas práticas da recomendação DWBP são frutos de um trabalho minucioso de coleta e análise de casos de usos de dados na web.
Até o início dos anos 2000, o compartilhamento na web era essencialmente de textos, e as tecnologias web eram focadas, portanto, no desenvolvimento da web de documentos, de modo a interligar documentos através de links de hipertexto. Embora a web de documentos ainda exista, a crescente disponibilização de dados na web deu origem à web de dados ou web semântica, que é a atribuição semântica – isto é, de significados – aos dados e recursos disponibilizados na web, interligando-os com o uso de tecnologias web; dessa forma, a web semântica possibilitaria que máquinas compreendessem recursos e dados disponíveis na web.
Dado o contexto de disponibilização e compartilhamento de dados abertos, caracterizado pela carência de padrões e documentação oficial – que levava a dificuldades como comparação de dados abertos com outras fontes, termos de uso conflitantes, impossibilidade de agregar e/ou limpar bases e insegurança com relação à fidedignidade e origem do dado, foi criado, em dezembro de 2013, o Grupo de Trabalho Boas Práticas para Dados na Web (do inglês Data on the Web Best Practice Working Group – DWBP WG) do W3C, dentro da área Data Activity. O grupo de trabalho tinha como missão desenvolver o ecossistema de dados abertos, facilitando uma melhor comunicação entre desenvolvedores e editores, fornecer orientação àqueles que trabalham publicando e/ou utilizando dados para contribuir com a consistência na gestão dos dados, promovendo, assim, sua reutilização, fomentar a confiança nos dados entre os desenvolvedores, independentemente da tecnologia que escolherem usar, aumentando o potencial de inovação.
Após alguns anos de estudo e imersão se debruçando sobre o desafio de contribuir para um entendimento entre produtores e consumidores de dados para alcançar a missão do grupo de trabalho – processo registrado em diversos documentos tais como as versões da recomendação, casos de uso e requisitos das boas práticas para dados na web, vocabulários como qualidade de dados e uso de dados e outros documentos que podem ser encontrados na página do grupo de trabalho – em 2017 foi publicada a recomendação Data on the Web Best Practices (DWBP).
Contemplando o processo de reflexão e discussão em torno da publicação de dados na web, o documento DWBP traz trinta e cinco boas práticas “que estende classificações como o esquema de cinco estrelas dos dados abertos e os princípios dos dados abertos governamentais, ao trazer práticas em um cenário mais amplo, baseada em padrões já estabelecidos na web para a recuperação de informações”.
Assim, as boas práticas presentes na recomendação DWBP foram desenvolvidas com o objetivo de estimular e possibilitar a expansão da web como um ambiente para a troca de dados. Com a finalidade de que publicadores e consumidores de dados se beneficiem ao máximo da arquitetura web – conjunto de tecnologias que entrelaçadas sustentam a web – no contexto de publicação de dados na web, o documento visa alcançar seu objetivo melhorando a comunicação entre publicadores e consumidores de dados.
Por publicadores (ou produtores de dados) de dados entende-se pessoa ou grupo responsável por gerar e manter dados, que tem como expectativa compartilhar dados abertamente ou de maneira controlada. E por consumidores de dados, pessoa ou grupo que objetiva acessar, usar e também realizar etapas de pós-processamento dos dados. “A combinação dessas expectativas faz com que seja fundamental um alinhamento entre os publicadores e os consumidores de dados. Sem tal concordância, os esforços dos publicadores podem tornar-se incompatíveis com os desejos dos consumidores de dados”.
Ciclo de Vida dos Dados na Web
Para melhor compreender os desafios, resultados pretendidos e boas práticas indicadas na recomendação DWBP, é importante compreender o ciclo de vida dos dados na web. O ciclo contempla uma estrutura básica circular que facilita contextualizar momentos e características do caminho que o dado percorre na Web.

Ciclo de Vida dos Dados na Web
Inicia-se com a preparação dos dados a serem publicados, o que contempla desde o momento do surgimento da intenção de publicar até a seleção dos dados. Esse é o momento para considerar a segurança, a sensibilidade comercial e, acima de tudo, a privacidade dos indivíduos e, portanto, a proteção de dados pessoais. Na sequência, a criação dos dados diz respeito à elaboração do conjunto de dados: extração dos dados a partir de suas respectivas fontes e transformação/adaptação deles para o formato adequado de publicação na web; nesta fase está presente a criação de metadados – isto é, dados sobre o(s) próprio(s) conjunto(s) de dados disponibilizado(s).
A fase avaliação está relacionada à avaliação dos dados antes da sua publicação, a fim de detectar inconsistências ou erros, bem como apontar possíveis fronteiras de sensibilidade nas quais os dados podem esbarrar. Nesta fase, o caráter cíclico desse esquema faz-se presente: a depender da avaliação, adaptações são necessárias, o que corresponde a uma revisita ao momento de criação da base de dados, para, num segundo momento, voltar à avaliação.
Na fase de publicação os dados são disponibilizados na web, o que pode ser feito por meio de ferramentas de catalogação de dados, como a rede abrangente de arquivamento de conhecimento (do inglês Comprehensive Knowledge Archive Network – CKAN), ou através de interfaces de programação de aplicativos (do inglês Application Programming Interface, APIs).
Após esse processo, os dados estarão disponíveis para serem acessados pelos consumidores, que poderão utilizá-los agregando valor, construindo novos dados, visualizações, aplicações que permitem o cruzamento e a realização de análises sobre os dados, dentre outras possibilidades.
Uma vez consumidos os dados, os consumidores retornam comentários sobre os dados em si e também sobre todos os outros elementos do processo: metadados, acesso, e uso dos dados. Esta fase é chamada de feedback e é fundamental para garantir melhorias e correções nos dados e identificar novos dados relevantes a serem publicados.
Por fim, o refinamento encerra a circularidade do ciclo de vida dos dados na web. Compreendendo todas as atividades relacionadas à manutenção, inclusão e atualização dos dados publicados, essa fase tem como insumo o feedback dos usuários e a periodicidade de atualização dos dados. Esse processo de refinamento abre precedentes para a criação de novos conjuntos de dados, para serem avaliados e posteriormente publicados, dando continuidade ao ciclo de vida.
Ressalta-se que, embora seja ideal começar a publicação de dados na web com a preparação dos dados, nem sempre isso é possível. Assim, há dados que já foram publicados e que não passaram pelo processo de preparação, mas isso não impede de contemplar o ciclo de vida e, se necessário, revisitar as etapas. O ciclo serve, portanto, como base para facilitar o entendimento dos publicadores de dados sobre as etapas idealmente a serem seguidas.
As Boas Práticas
As trinta e cinco boas práticas da recomendação DWBP apresentadas na tabela são frutos de um trabalho minucioso de coleta e análise de casos de usos de dados na web, sintetizado no documento casos de uso e requisitos das boas práticas para dados na web. Cada caso de uso fornece uma descrição sobre a experiência de publicação e uso de dados na web, abordam diferentes domínios e ilustram alguns dos principais desafios enfrentados pelos publicadores e consumidores de dados. Foi a partir deste estudo de casos de uso e requisitos que se deu o levantamento dos desafios, que também são apresentados na tabela abaixo.
Dimensão | Desafio | Boas Práticas |
Metadados | Como eu forneço metadados para pessoas e máquinas? | (BP 1) Fornecer metadados |
(BP 2) Fornecer metadados descritivos | ||
(BP 3) Fornecer metadados estruturais | ||
Licença dos dados | Como eu permito e restrinjo o acesso? | (BP 4) Fornecer informações de licenciamento de dados |
Procedência e qualidade |
Como posso agregar confiança ao dado? | (BP 5) Fornecer informações sobre a proveniência dos dados |
(BP 6) Fornecer informações sobre a qualidade dos dados | ||
Versionamento dos dados | Como posso rastrear versões e histórico de versões? | (BP 7) Fornecer um indicador de versão |
(BP 8) Fornecer histórico de versão | ||
Identificação dos dados | Como posso identificar conjunto | (BP 9) Utilizar URIs constantes como identificadores de conjuntos de dados |
| de dados e distribuições? | (BP 10) Utilizar URIs constantes como identificadores dentro dos conjuntos de dados |
(BP 11) Designar URIs para versões e séries de conjuntos de dados | ||
Formato dos dados |
Quais formatos de dados devo usar? | (BP 12) Utilizar formatos de dados padronizados inteligíveis por máquinas |
(BP 13) Utilizar representações de dados de localidade neutra | ||
(BP 14) Fornecer dados em formatos múltiplos | ||
Vocabulário dos dados | Como posso melhorar a interoperabilidade do dado? | (BP 15) Reutilizar vocabulários preferencialmente padronizados |
(BP 16) Escolher o nível correto de formalização | ||
Acesso dos dados |
Como posso garantir acesso ao dado? | (BP 17) Fornecer download em massa |
(BP 18) Fornecer subconjuntos para conjuntos de dados extensos | ||
(BP 19) Utilizar a negociação de conteúdo para disponibilizar dados em formatos múltiplos | ||
(BP 20) Fornecer acesso em tempo real | ||
(BP 21) Fornecer dados atualizados | ||
(BP 22) Fornecer uma justificativa para dados não disponíveis | ||
(BP 23) Disponibilizar dados por meio de uma API | ||
(BP 24) Utilizar pdrões da Web como base para as APIs | ||
(BP 25) Fornecer a documentação completa para sua API | ||
(BP 26) Evitar modificações que quebrem sua API | ||
Preservação dos dados | Como o dado pode ser arquivado e armazenado? | (BP 27) Preservar os identificadores |
(BP 28) Avaliar a cobertura do conjunto de dados | ||
Feedback | Como posso engajar os | (BP 29) Coletar feedback de consumidores de dados |
| usuários? | (BP 30) Disponibilizar feedback |
Enriquecimento dos dados | Como posso agregar valor ao dado? | (BP 31) Enriquecer dados por meio da geração de novos dados |
(BP 32) Fornecer apresentações complementares | ||
Republicação de dados | Como posso utilizar e republicar o dado de forma responsável? | (BP 33) Fornecer feedback ao editor original |
(BP 34) Seguir os termos de licenciamento | ||
(BP 35) Citar a publicação original |
A tabela apresenta as dimensões das boas práticas, diretamente relacionadas com o desafio, e sumariza cada uma das BPs. Os desafios por sua vez, colocados em forma de pergunta a fim de deixar mais claro o que se busca com sua superação, perpassam uma ou mais fases do ciclo de vida dos dados na web.
O conjunto de BPs relacionadas aos metadados corresponde ao registro e indicação do que se trata o conjunto de dados disponibilizado. Essas BPs estão diretamente relacionadas à fase de preparação e de criação do conjunto de dados, mas não se restringe apenas a este momento. A disponibilização de metadados, bem como sua atualização, faz-se presente em quase todas as outras fases do ciclo de vida: Avaliação, Publicação e Refinamento.
A BP 4, única da dimensão licença de dados, se faz presente sobretudo nas fases de preparação e criação, mas também exige atenção nas de avaliação e publicação. Na fase de publicação, além da licença de dados, outras dimensões às quais o publicador deve ater-se são: Procedência e Qualidade, Versionamento, Identificação, Formato, Vocabulário e Acesso dos dados. Em termos gerais as BPs sempre indicam a disponibilização de uma pluralidade de opções para os consumidores, quer seja de formato do dado, ou da forma de acesso e de identificação.
O grupo de BPs da dimensão feedback se aplica na fase de mesmo nome do ciclo. Já as vinculadas à preservação e republicação de dados estão relacionadas com a fase de Refinamento, que é o elo final do encadeamento de ações do ciclo de vida. Estas dimensões têm todas boas práticas relacionadas ao benefício confiança, que será exposto adiante.
A dimensão enriquecimento dos dados relaciona-se com a fase de Consumo de dados do ciclo de vida. É importante ressaltar que todas as dimensões têm sua realização concretizada na medida em que o consumidor de dados se beneficia das mesmas, assim, os benefícios das BPs também se relacionam com a fase do consumo de dados.
Os Benefícios das Boas Práticas
Com o objetivo de incentivar os publicadores de dados a adotarem as boas práticas para publicação de dados na web, o grupo de trabalho responsável por sua criação elencou oito benefícios que podem ser alcançados a partir de suas aplicações. Para além do benefício geral de padronização da publicação de dados, que constrói uma ponte entre aqueles que publicam e consomem os dados, a aplicação das BPs tem benefícios específicos.
Os benefícios das BPs são: compreensão: pessoas terão um melhor entendimento sobre a estrutura dos dados, seu significado, conteúdo, metadados e a natureza do conjunto de dados, facilidade de processamento: máquinas e dispositivos poderão automatizar o processo e manipular os dados do conjunto de dados; facilidade de descoberta do dado: máquinas e dispositivos conseguirão descobrir automaticamente os dados ou um conjunto de dados; reúso: relacionada a todas as BPs, trata da possibilidade de aumentar o reúso de conjuntos de dados por distintos grupos de consumidores; confiança: aumenta a confiança que qualquer usuário deposita no conjunto de dados; conectividade: possibilita a criação de conexões entre os recursos de dados (conjuntos e itens de dados). facilidade de acesso: pessoas, máquinas e dispositivos serão capazes de acessar dados atualizados de diversas maneiras; e interoperabilidade: facilita o consenso entre os publicadores e consumidores de dados.
De acordo com os autores da recomendação, “os benefícios são importantes porque ajudam publicadores de dados a ter uma melhor compreensão de ‘o que será possível’ quando as boas práticas são adotadas”. Cada benefício está associado a uma ou mais BPs e vice-versa. Tal relação pode ser identificada na tabela.
BOAS PRÁTICAS/ BENEFÍCIOS |
COMPREENSÃO | FACILIDADE DE PROCESSAMENTO | FACILIDADE DE DESCOBERTA |
REÚSO |
CONFIANÇA |
CONECTIVIDADE | FACILIDADE DE ACESSO | INTEROPERA- BILIDADE | |
Metadados | BP 1 | x | x | x | x |
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BP 2 | x |
| x | x |
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BP 3 | x | x |
| x |
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Licença dos dados | BP 4 |
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| x | x |
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Procedência e qualidade | BP 5 | x |
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| x | x |
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BP 6 |
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| x | x |
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Versionamento dos dados | BP 7 |
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| x | x |
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BP 8 |
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| x | x |
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Identificação dos dados | BP 9 |
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| x | x |
| x |
| x |
BP 10 |
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| x | x |
| x |
| x | |
BP 11 |
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| x | x | x |
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Formato dos dados | BP 12 |
| x |
| x |
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BP 13 | x |
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| x |
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BP 14 |
| x |
| x |
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Vocabulário dos dados | BP 15 | x | x |
| x | x |
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| x |
BP 16 | x |
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| x |
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| x | |
Acesso dos dados | BP 17 |
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| x |
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| x |
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BP 18 |
| x |
| x |
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| x |
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BP 19 |
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| x |
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| x |
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BP 20 |
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| x |
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| x |
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BP 21 |
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| x |
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| x |
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BP 22 |
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| x | x |
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BP 23 |
| x |
| x |
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| x | x | |
BP 24 |
| x | x | x |
| x | x | x | |
BP 25 |
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| x | x |
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BP 26 |
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| x | x |
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| x | |
Preservação dos dados | BP 27 |
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| x | x |
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BP 28 |
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| x | x |
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Feedback | BP 29 | x |
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| x | x |
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BP 30 |
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| x | x |
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Enriquecimento dos dados | BP 31 | x | x |
| x | x |
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BP 32 | x |
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| x | x |
| x |
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Republicação de dados | BP 33 |
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| x | x |
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| x |
BP 34 |
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| x | x |
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BP 35 |
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| x | x | x |
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O benefício reúso, por exemplo, está vinculado a todas as boas práticas, o que significa dizer que a aplicação de qualquer uma das BPs irá contribuir em alguma medida para o reúso dos dados publicados. Já a compressão está associada a dez boas práticas, que se vinculam às dimensões de metadados, procedência e qualidade, formato, vocabulários de dados, feedback e enriquecimento de dados. Ou seja, se um publicador de dados adotar tais práticas, o nível de compreensão do consumidor com relação à estrutura e o significado dos dados aumentará.
Ainda de acordo com os autores do DWBP, “é importante notar que o benefício se torna mais forte na medida em que aumenta a adoção das boas práticas. Considerando que a publicação de dados na web é um processo incremental, o nível de cada benefício poderá aumentar após algumas iterações do processo de publicação de dados”.
Considerando os esforços do W3C de estabelecer padrões para a publicação de dados na Web, resultantes nas boas práticas e nos benefícios para publicadores e consumidores de dados, será apresentado a seguir o caso do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) que, tomando em conta a demanda pelos conjuntos de dados por ele produzidos, passou a disponibilizá-los em seu site. Esse processo envolveu uma sensibilização das partes envolvidas e uma reflexão sobre a importância de fazer essa implementação com base nas BPs.
Conferência Web.br 2018 movimentou a comunidade em torno da Computação Cognitiva
A Web na Era da Computação Cognitiva.
A Conferência Web.br 2018 movimentou a comunidade Web em torno do “A Web na Era da Computação Cognitiva”. Durante o primeiro dia do evento a programação foi distribuída em três trilhas (Rachael, Samantha e Ava), em um palco 360º, promovendo o aprendizado na prática sobre as tecnologias Web mais inovadoras.
Os participantes tiveram a oportunidade de colocar a mão na massa e aprender a desenhar projetos de dados e inteligência artificial, construir cenas de realidade virtual na Web, aplicar as diretrizes de acessibilidade do W3C em projetos de inteligência artificial, gerir dados abertos, além de técnicas para enganar machine learning (aprendizado de máquina), entre outros assuntos.
Palestrantes nacionais e internacionais fizeram belíssimas apresentações na Web.br 2018! Outro destaque que aconteceu durante os dois dias de evento foi a “Experiência Munduruku”, uma parceria do Greenpeace com o Ceweb.br, na área de convivência os participantes puderam viver uma experiência multissensorial de realidade virtual, simulando uma vivência dentro de uma aldeia indígena na Amazônia.
Em retrospecto sobre os 10 anos da Conferência Web.br, Vagner Diniz (gerente do Ceweb.br) destacou que o evento discute tendências que se consolidam no mercado. Diniz listou temas que a Web.br debateu em edições anteriores que ganharam força com o passar dos anos, entre eles, a discussão sobre dados abertos, sobre HTML 5, da relevância da acessibilidade em dispositivos móveis e também da descentralização da Web.
No segundo dia foi promovido a reflexão sobre os impactos éticos e sociais da inteligência artificial a partir das apresentações de renomados especialistas nacionais e internacionais. Mais de 320 participantes tiveram a oportunidade de conhecer a Inteligência Artificial Democrática e montar kits de artificial intelligence by yourself em conjunto com Peter Nordström, engenheiro de software do Google e um dos destaques do evento. Na apresentação “Impactos éticos e sociais da computação cognitiva”, Virgílio Almeida (UFMG) lembrou que aplicações usadas no cotidiano são dirigidas por algoritmos cuja intervenção humana é restrita.
Thiago Cardoso (Hekima) na apresentação “Ética e Responsabilidade em Inteligência Artificial” considerou que a inteligência artificial tem potencial para ser a 4ª revolução industrial, porém as soluções devem ser desenvolvidas de forma cautelosa. Enriquecendo o debate, Lucia Santaella (PUCSP) reforçou na apresentação “O crescimento exossomático da inteligência humana”, que as tecnologias são inerentes aos seres humanos e hoje crescem para fora do corpo orgânico, resgatando o histórico das relações entre seres humanos e tecnologia. Chaals Nevile (Enterprise Ethereum Alliance) durante a apresentação “Alimentando a fera – qual a importância dos metadados na era do machine learning?”, destacou a quantidade gigantesca de dados disponíveis on-line e questionou a qualidade dessas informações.
Outro destaque do evento, Léonie Watson (The Paciello Group) demonstrou na palestra “Eu, humano”, a partir das três leis da robótica de Asimov, os ganhos da inteligência artificial para as pessoas com deficiência. Confira como foi legal a Conferência #Webbr2018.
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