Segundo pesquisa da FecomercioSP, resultado foi a menor proporção do Estado de São Paulo, empatado com Sorocaba.
O faturamento real (já descontada a inflação) do comércio eletrônico na região de São José do Rio Preto atingiu R$ 91,7 milhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, as vendas no e-commerce na região apresentaram alta de 7,7%.
É o que aponta pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Ebit.
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit traz dados sobre faturamento real, número de pedidos, tíquete médio e permite mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.
O número de pedidos no terceiro trimestre do ano alcançou 209 mil, ante os 182 mil do mesmo período de 2016, um aumento de 14,9%. O tíquete médio (faturamento por pedido) cresceu 0,2% ao passar de R$ 437,93, no terceiro trimestre de 2016, para R$ 439,01, no mesmo período de 2017. A participação do e-commerce no faturamento do varejo geral teve leve aumento de 0,2 ponto porcentual (p.p.), e registrou 1,8%, a menor proporção do Estado de São Paulo, empatada com a região de Sorocaba.
Desempenho estadual
O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real de R$ 4,19 bilhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 19,2% na comparação com os R$ 3,51 bilhões registrados no mesmo período de 2016. É a maior cifra registrada para o período desde o início da série histórica, em 2013. No acumulado dos 12 meses – após encerrar 2016 com uma queda de 1,4% –, o faturamento do setor cresceu de modo acelerado no período e registrou alta de 6,9%.
A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no terceiro trimestre ficou em 2,7%, alta de 0,3 ponto porcentual (p.p.) na comparação com o mesmo período de 2016 (2,4%). O número de pedidos online no Estado registrou crescimento de 13,5%, passando de 9,2 milhões para 10,4 milhões, o segundo maior volume registrado para o trimestre na série histórica.
Ao avaliar o comportamento das vendas do setor ao longo dos três meses, verificou-se que, na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas do comércio eletrônico cresceram 30% em julho; 25% em agosto; e 3,9% em setembro. A FecomercioSP ressalta que, após encerrar 2016 com uma queda de 1,4% no faturamento real, o resultado acumulado dos últimos 12 meses passou a ser positivo em 0,6% no primeiro trimestre, alcançou 1,1% no segundo trimestre e encerrou o terceiro trimestre com 6,9%.
O tíquete médio registrou alta de 5,1%, passando de R$ 382,09 no terceiro trimestre de 2016 para R$ 401,56 no mesmo período de 2017.
Todas as 16 regiões analisadas pela PCCE registraram alta nas vendas em relação ao mesmo período de 2016, com destaque para ABCD e Campinas, cujas vendas cresceram 51,4% e 47,4%, respectivamente, em relação ao terceiro trimestre de 2016.
Para a FecomercioSP, tanto o varejo físico quanto o eletrônico continuam sinalizando retomada das vendas, motivada pelo ambiente macroeconômico mais favorável com uma inflação muito mais controlada e trajetória de queda nas taxas de juros. No caso do comércio eletrônico, dois fatores importantes também contribuem para esse movimento. O primeiro deles é o investimento em plataformas de vendas via marketplace, oferecendo ao consumidor uma maior diversidade de produtos, além de aumentar a rentabilidade do negócio. O segundo é o investimento em aplicativos e na melhora das funcionalidades e da visualização do site nos dispositivos móveis.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com base em informações cedidas pela Ebit e, além dos dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.