Universidade Virtual oferece 780 vagas para a região de São José do Rio Preto
Em todo o estado serão 16,1 mil oportunidades para 305 municípios.
A Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) abriu nesta terça-feira, dia 15, o prazo de inscrições para 16,1 mil vagas do vestibular anual 2020, destinadas a 305 municípios. Desse total, 780 vagas são para atender 23 municípios da região de Rio Preto. É o maior processo seletivo em extensão territorial e número de vagas gratuitas do ensino superior paulista.
Serão oferecidos seis cursos, com duas áreas básicas de ingresso que são as Licenciaturas em Letras, Matemática e Pedagogia e os voltados ao eixo de Computação (Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI), Bacharelado em Ciência de Dados e Engenharia de Computação). As inscrições devem ser feitas pelo site vestibular.univesp.br e o prazo termina no dia 14 de novembro, às 15h. O início das aulas está previsto para fevereiro.
Não há limite de idade e o custo da inscrição é de R$ 45. Para participar, basta ter concluído o ensino médio ou estar cursando, com a conclusão até o período da matrícula. Entre 15 e 18 de outubro, candidatos com inscrição no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) terão isenção da taxa. Também será concedida a redução de 50% do valor da taxa de inscrição aos candidatos que preencham cumulativamente, os seguintes requisitos: estejam regularmente matriculados no ensino médio ou equivalente, no 3º semestre da Educação de Jovens e Adultos (EJA), em curso pré-vestibular ou em curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação ou que recebam remuneração mensal inferior a 2 (dois) salários mínimos ou desempregados. Os benefícios são concedidos no site do vestibular. No momento da inscrição, basta clicar em “redução de taxa” ou “isenção”.
O exame será realizado no dia 1º de dezembro, às 13h, de forma presencial em diferentes cidades em todas as regiões do Estado de São Paulo. A lista completa dos locais da prova também estará disponível no endereço eletrônico. O gabarito oficial da prova será divulgado no dia 2 de dezembro.
Cronograma do Vestibular – 2020
• Inscrições: das 15h do dia 15/10 às 15h de 14/11
• Isenção e redução de taxa: das 15h de 15/10 às 15h de 18/10
• Resultados da redução e isenção: 25/10
• Divulgação dos locais para as provas: 28/11
• Aplicação da prova objetiva e redação: 01/12/2019, às 13h
• Divulgação do gabarito no site do vestibular: 02/12/2019
• Resultado da Prova: 20/01
• Matrícula 1ª chamada: 27/01 a 29/01/2020
• Matrícula 2ª chamada: 03/02/2020 a 04/02/2020
• Matrícula 3ª chamada: 10/02/2020 a 11/02/2020
• Início do período letivo: fevereiro de 2020
E-commerce em Rio Preto, o que você precisa saber antes de criar um
Você tem uma ideia de negócio, produtos para vender e não sabe por onde começar? Nós preparamos um guia básico para quem quer criar seu primeiro e-commerce. Confira!
Para começar, antes de qualquer coisa, você precisa se planejar.
Plano de negócios.
Montar um plano de negócios e traçar algumas diretrizes é essencial para que uma ideia não saia do papel e vire um fracasso. Precisamos ter pés no chão e uma noção clara do que queremos e onde queremos chegar. Para isso você precisa entender e responder três questões:
Qual é o seu produto?
Seu produto é algo que as pessoas necessitam? Ele terá demanda? As pessoas vão buscar por isso? Ele tem algum diferencial que se destaque?
Quem vai comprar o seu produto?
Quem é o seu público alvo? Quem vai se interessar pelo seu produto? Qual é o estilo de vida e interesses dessa pessoa? Qual a idade dessa pessoa?
Quem vai te fornecer esse produto?
Seu produto é de fabricação própria? De quem você vai comprar a matéria-prima? Você vai produzir tudo do zero? Vai contratar pessoas para produzir? Ou vai revender um produto pronto?
É importante ter claro todos esses pontos e entender como será o processo de produção, tempo, estoque, etc.
Além disso, é necessário saber qual é o caixa inicial para o start da empresa. Você vai começar do zero ou vai injetar um dinheiro para o início do negócio? Esse ponto é importante para saber em qual patamar você vai começar, mas falaremos mais disso no tópico a seguir.
Entender o ambiente e as necessidades dele.
Entender o ambiente que você está ingressando é sem dúvidas uma das partes mais importantes, pois caso você se jogue nesse mundo do e-commerce sem entender tudo que ele engloba, muitos obstáculos irão surgir pelo caminho e podem prejudicar muito o início da sua empresa.
Então antes de tudo, entenda o tamanho da sua demanda e escolha a plataforma que mais se encaixa à ela. Você pode optar por um e-commerce completamente seu ou por um marketplace. A diferença é que no e-commerce você terá total liberdade para construir seu site e sua marca, ou seja, seu e-commerce, suas regras. Já no marketplace você irá inserir sua loja em um e-commerce já consolidado, onde o investimento vai ser mais baixo, mas você terá menos liberdade de decisão em alguns processos, como layout da loja. Analisa e entenda qual é o melhor para você nesse momento.
Outro aspecto importante é a produção e a logística. Após entender todo o processo de produção do seu produto e tudo que isso implica, você precisa pensar na logística disso tudo. Tanto de retirar/receber matéria-prima ou até mesmo o produto final, até a parte de entrega. Seu produto pode ser enviado pelo Correio? Tem alguma regra de envio para isso? O frete vai ser alto? Tudo isso deve ser analisado e colocado no papel.
Sabe tudo aquilo que o cliente final não vê? Isso se chama Back Office e você precisa pensar nisso. E o que exatamente seria isso? Bom, o Back Office engloba toda a estrutura da empresa, ou seja (RH, Financeiro, Compras, Estoque e Logística e Pesquisa de mercado). Isso vai depender muito do tamanho da sua empresa, sendo assim, se sua empresa estiver engatinhando, é muito provável que você seja o “diretor” de todos esses setores e faça tudo sozinho. Mas o que você deve lembrar é que todas essas áreas devem estar separadas e organizadas. Pois caso a sua empresa cresça, vai ser fácil passar todas as tarefas de determinada área para o seu novo funcionário. Além de que, com tudo organizado, o potencial da sua empresa crescer é bem maior, pois você terá noção de receita, lucros, produtos que funcionam, produtos que não vendem bem, etc.
E o pagamento? Você precisará contratar um empresa de gateway de pagamento, que fará essa cobrança para você. Isso trará mais credibilidade para o seu negócio, mas até nessa questão, há vários jeitos do seu cliente efetuar o pagamento e você precisará pesar o valor disso com a experiência do cliente. Lembrando sempre que é muito mais fácil de um cliente desistir de uma compra pela internet do que na loja, pois não há um vendedor para convencê-lo e basta fechar uma janela de navegador. Ou seja, quanto mais fácil, descomplicada e segura for a compra, melhor. E para você, a grande vantagem é que os próprios gateways já cuidam da prevenção de fraude, fazendo a análise de dados de pagamento do comprador.
Criar seus canais.
ão importante quanto criar a sua loja virtual, é criar um canal de divulgação dos seus produtos, que pode ser Instagram, Facebook, YouTube, Pinterest e o que você achar que se encaixa melhor à sua realidade. Para entender melhor a importância disso, leia o texto sobre SEO que escrevemos aqui também.
Isso além de gerar um valor para a sua marca, pode impulsionar suas vendas se bem utilizado. Nesses canais de divulgação você pode mostrar mais detalhes do produto, mostrar sugestões de uso, gerar interesse de compra e humanizar mais a sua marca, mostrando que existe alguém por trás de tudo.
Mas de nada adiante ser uma marca super cool nas redes sociais, se o site não condizer com essa realidade. Ao montar a sua loja, lembre-se sempre que há inúmeros motivos para alguém desistir de uma compra na internet. Então passar profissionalismo e criar uma boa experiência para o seu cliente é essencial. Além disso, fornecer o máximo de informação para o seu produto e com fácil acesso é fundamental na hora de decisão de compra.
Para minimizar ainda mais dúvidas no momento da compra, temos uma ótima dica no próximo tópico.
Atendimento é importante. IMPORTANTÍSSIMO!
Essa parte é uma parte que jamais deve ser ignorada. Por mais que muitas vezes quando você está começando um e-commerce, você acumule muitas funções, atender ao seu cliente em todos os momentos, pré, durante e pós-compra é essencial para conquistar e fidelizar o seu cliente. Ter um formulário de contato simples para possíveis dúvidas já é uma ótima solução, mas acredito que hoje em dia o mais comum seja o contato via redes sociais. E algumas delas já possuem ferramentas que calculam o tempo que você demora para responder (alô, Facebook), ou seja, se você deixar seu cliente esperando por dias uma resposta, logo que outro potencial cliente entrar na sua página vai dar de cara com a informação de que você demora mais de 24h para responder e isso não é legal. Mas em defesa do Facebook, ele não é só dedo duro, pois ele também tem uma ferramenta de resposta automática, que te ajuda a diminuir esse tempo de resposta.
Para finalizar:
Cresça e apareça.
Por mais que todas as nossas dicas sejam pensando em alguém que vai começar pequeno, você pode e deve pensar grande. E para que o pensamento vire realidade, você precisa de organização e planejamento, que é mais ou menos tudo que dissemos aí em cima. Pense em cada etapa, pensando em como será quando você precisar aumentar a produção e planeje-se financeiramente para que a sua empresa possa crescer com as próprias pernas.
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Casas Bahia inaugura primeira loja Smart em São José do Rio Preto
Localizada no Shopping Cidade Norte, unidade possui exposição das principais categorias de produtos, além de infra-estrutura de conectividade e equipe de atendimento multi-skill.
A Via Varejo, administradora das redes Casas Bahia e Pontofrio, vem implementando um novo formato de lojas físicas, chamado de Smart. No próximo dia 27 de Abril de 2018, a empresa dará início à operação da primeira filial deste modelo em São José do Rio Preto, que será uma Casas Bahia, no Shopping Cidade Norte. A loja terá cerca de 508 m².
O novo modelo conta com maior integração dos ambientes online e físico, no qual os clientes poderão contar com o novo Sistema de Vendas, que garante acesso ao catálogo de outros produtos que não estão em exposição, bem como todos os itens próprios comercializados no site. O formato integrado também permite aos assessores de vendas consultarem o histórico dos produtos pesquisados pelo cliente nos sites ou em outras lojas da rede, realizando um atendimento mais exclusivo.
Até o fim de maio esta unidade também será a primeira da região a comercializar fisicamente produtos de cauda longa, como livros, pneus e outros itens que não fazem parte das categorias eletroeletrônicos e móveis.
As lojas foram projetadas para operar com maior otimização dos produtos expostos, priorizando as principais categorias e os itens com maior giro de vendas, além da aplicação de novas tecnologias para demonstração de produtos não expostos fisicamente nas lojas.
Outra novidade é o novo modelo de atendimento multi-skill, no qual assessores de vendas vão acompanhar a jornada de compra dos clientes desde a apresentação dos produtos, até o pagamento, proporcionando um atendimento mais personalizado e uma melhor experiência de compra. Atualmente, o cliente pode interagir com até quatro pessoas: vendedor, crediário, caixa e estoque.
“O formato Smart permitirá à empresa levar as bandeiras Casas Bahia e Pontofrio para regiões em que as redes ainda não estão presentes, ao mesmo tempo em que oferecem uma experiência de compra aos clientes com maior integração dos ambientes online e físico, aumentando ainda mais as possibilidades para Retira Rápido (compra no site para retirar na loja) e atendendo um comportamento de compras cada vez mais multicanal”, explica Marcelo Nogueira, diretor de Modelo de Vendas da Via Varejo.
O novo formato contará ainda com Wi-fi gratuito, no qual os clientes terão à disposição banda larga de grande escala, facilitando a experimentação streaming de TV’s Smart, smartphones e games. As unidades também vão contar com antenas espalhadas pela loja que vão se comunicar com um software de mapa de calor e consolidará informações sobre o comportamento de circulação e compra dos consumidores que estiverem com o Wi-Fi do smartphone ligado.
“No antigo formato, precisávamos de unidades fisicamente grandes, fazendo com que buscássemos, geralmente, regiões maiores para que garantíssemos rentabilidade. Agora, com o modelo smart, poderemos implementar lojas mais enxutas, e levar nossas bandeiras para novos mercados ou marcar ainda mais presença em locais que já estamos de forma mais eficiente”, afirma Nogueira.
- Publicado em Loja virtual em Rio Preto
Faturamento real do e-commerce de Rio Preto atinge 1,8% no 3º trimestre de 2017
Segundo pesquisa da FecomercioSP, resultado foi a menor proporção do Estado de São Paulo, empatado com Sorocaba.
O faturamento real (já descontada a inflação) do comércio eletrônico na região de São José do Rio Preto atingiu R$ 91,7 milhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, as vendas no e-commerce na região apresentaram alta de 7,7%.
É o que aponta pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Ebit.
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit traz dados sobre faturamento real, número de pedidos, tíquete médio e permite mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.
O número de pedidos no terceiro trimestre do ano alcançou 209 mil, ante os 182 mil do mesmo período de 2016, um aumento de 14,9%. O tíquete médio (faturamento por pedido) cresceu 0,2% ao passar de R$ 437,93, no terceiro trimestre de 2016, para R$ 439,01, no mesmo período de 2017. A participação do e-commerce no faturamento do varejo geral teve leve aumento de 0,2 ponto porcentual (p.p.), e registrou 1,8%, a menor proporção do Estado de São Paulo, empatada com a região de Sorocaba.
Desempenho estadual
O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real de R$ 4,19 bilhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 19,2% na comparação com os R$ 3,51 bilhões registrados no mesmo período de 2016. É a maior cifra registrada para o período desde o início da série histórica, em 2013. No acumulado dos 12 meses – após encerrar 2016 com uma queda de 1,4% –, o faturamento do setor cresceu de modo acelerado no período e registrou alta de 6,9%.
A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no terceiro trimestre ficou em 2,7%, alta de 0,3 ponto porcentual (p.p.) na comparação com o mesmo período de 2016 (2,4%). O número de pedidos online no Estado registrou crescimento de 13,5%, passando de 9,2 milhões para 10,4 milhões, o segundo maior volume registrado para o trimestre na série histórica.
Ao avaliar o comportamento das vendas do setor ao longo dos três meses, verificou-se que, na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas do comércio eletrônico cresceram 30% em julho; 25% em agosto; e 3,9% em setembro. A FecomercioSP ressalta que, após encerrar 2016 com uma queda de 1,4% no faturamento real, o resultado acumulado dos últimos 12 meses passou a ser positivo em 0,6% no primeiro trimestre, alcançou 1,1% no segundo trimestre e encerrou o terceiro trimestre com 6,9%.
O tíquete médio registrou alta de 5,1%, passando de R$ 382,09 no terceiro trimestre de 2016 para R$ 401,56 no mesmo período de 2017.
Todas as 16 regiões analisadas pela PCCE registraram alta nas vendas em relação ao mesmo período de 2016, com destaque para ABCD e Campinas, cujas vendas cresceram 51,4% e 47,4%, respectivamente, em relação ao terceiro trimestre de 2016.
Para a FecomercioSP, tanto o varejo físico quanto o eletrônico continuam sinalizando retomada das vendas, motivada pelo ambiente macroeconômico mais favorável com uma inflação muito mais controlada e trajetória de queda nas taxas de juros. No caso do comércio eletrônico, dois fatores importantes também contribuem para esse movimento. O primeiro deles é o investimento em plataformas de vendas via marketplace, oferecendo ao consumidor uma maior diversidade de produtos, além de aumentar a rentabilidade do negócio. O segundo é o investimento em aplicativos e na melhora das funcionalidades e da visualização do site nos dispositivos móveis.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com base em informações cedidas pela Ebit e, além dos dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.
Lojas virtuais em Rio Preto registraram 8,7% de crescimento no 1º trimestre de 2017
O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre de 2017, alta de 0,6% na comparação com o mesmo período de 2016.
Em 12 meses, o setor também acumulou crescimento de 0,6%. É o que aponta pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit.
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit traz dados sobre faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, além de permitir mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.
Ao avaliar o comportamento do setor ao longo dos primeiros três meses do ano, verifica-se que, na comparação com o mesmo período do ano anterior, as vendas recuaram 6,8% em janeiro, cresceram 0,9% em fevereiro e avançaram novamente em março (8,4%).
Segundo a assessoria econômica da Federação, grande parte dessa recuperação pode ser atribuída ao Dia do Consumidor, celebrado em março. As vendas do setor no mês atingiram R$ 1,362 bilhão, a maior cifra já registrada para o mês desde 2013, início da série histórica.
A Entidade ressalta a crescente importância da data, visto que o faturamento do comércio eletrônico em março de 2017 superou em R$ 150 milhões a média do primeiro bimestre deste ano.
Das 16 regiões analisadas, sete registraram crescimento das vendas no primeiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano passado, com destaque para as regiões de Presidente Prudente (25,1%), Araraquara (9,2%) e São José do Rio Preto (8,7%). Destacaram-se negativamente as regiões de Marília (-13,9%), Taubaté (-12,7%) e Araçatuba (-9,8%).
A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista ficou praticamente estável, ao passar de 2,7% nos primeiros três meses de 2016 para 2,6% no primeiro trimestre deste ano. Já o número de pedidos online no Estado atingiu 9,7 milhões, ante os 9,5 milhões registrados em janeiro, fevereiro e março do ano passado.
O tíquete médio real (faturamento por pedido) registrou queda de 1,3% passando de R$ 394,93 no primeiro trimestre de 2016 para R$ 389,68 registrados no primeiro trimestre de 2017.
Para a FecomercioSP, tanto o varejo físico quanto o eletrônico continuam sinalizando uma retomada das vendas, de maneira discreta mas persistente, motivada, em primeiro lugar, pela base de comparação fraca em virtude da crise enfrentada no mesmo período do ano passado e também pelo ambiente macroeconômico com uma inflação muito mais controlada, aliada a uma trajetória de queda nas taxas de juros. De qualquer forma, vale ressaltar que as instabilidades políticas podem exercer impactos negativos sobre as vendas.
O comércio eletrônico na cidade de São Paulo fechou o primeiro trimestre de 2017 com faturamento real de R$ 1,5 bilhão, alta de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
O número de pedidos na capital cresceu 3,5%, atingindo quase 4 milhões, com gasto médio de R$ 365,05, ante R$ 355,24 no primeiro trimestre de 2016.
De acordo com a Federação, no acumulado dos últimos 12 meses, o faturamento real do e-commerce na região cresceu 11,4%, o melhor desempenho entre as 16 regiões analisadas. No primeiro trimestre do ano, a capital foi a região em que o e-commerce teve a maior participação nas vendas totais do varejo (3,2%), empatada com a região do ABCD.