O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado.
Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?O telefone celular constitui hoje o produto de tecnologia de maior aceitação entre todas as faixas etárias e classes sociais, independentemente de sexo ou cultura.
Na sociedade contemporânea, esses pequenos dispositivos são capazes de identificar a personalidade e o estilo de vida de seu proprietário.
Estudo realizado pela Cisco Systems concluiu que haverá um dispositivo móvel por habitante no mundo em 2015, o que significa algo superior a sete bilhões de aparelhos distribuídos entre distintas classes sociais.
A primeira ligação originada de celular no planeta ocorreu há 38 anos – em abril de 1973.
Na ocasião, o gerente-geral da divisão de sistemas da Motorola, Martin Cooper, telefonou para o escritório nova-iorquino da concorrente Nokia.
O dispositivo usado por Cooper media 25 centímetros de comprimento por 7 centímetros de largura, e pesava quase um quilograma.
Sua bateria suportava apenas 20 minutos de conversa.
Em 1984, o aparelho da Motorola, batizado de DynaTAC, foi o primeiro celular a ser vendido comercialmente no mundo.
Preço: US$ 4 mil.
No Brasil, a história do celular se inicia em 1990.
Segundo dados da Anatel, o país dispunha de pouco mais de meia centena de aparelhos caros, pesados e de funcionamento precário.
As empresas telefônicas daquela época colecionavam extensas listas de candidatos às cobiçadas linhas móveis.
Com a abertura do mercado e a privatização da telefonia em 1997, grandes companhias se instalaram no Brasil, trazendo tecnologias de ponta.
Essa reestruturação propiciou um crescimento exponencial do setor.
Segundo consultorias especializadas, em janeiro de 2011 o país tinha 150,3 milhões de assinantes de telefonia móvel.
Smartphone é o celular equipado com sistema operacional que permite um processamento de dados muito maior do que o do telefone móvel comum.
Em geral, essa funcionalidade pode ser ampliada por meio de programas conhecidos como aplicativos.
Usualmente, um smartphone possui capacidade de conexão com redes de dados para acesso à internet, além da possibilidade de sincronização com um PC para troca de arquivos, download de programas e atualização do próprio sistema operacional.
A ideia desse aparelho é misturar as funções do celular com os aplicativos de um assistente pessoal digital (PDA).
Para possibilitar a navegação na internet, os smartphones possuem browsers minúsculos, semelhantes aos utilizados nos desktops.
Estes possibilitam a navegação em páginas web de 800×600, 1024×768 ou 1280×1024 pixels, enquanto naqueles os tamanhos da tela variam de 128×160 até 320×320 pixels.
Esses dispositivos inteligentes conquistaram adeptos ao redor do planeta.
O instituto Universal McCann realizou em 2010 uma pesquisa com usuários de todo o mundo que fazem ao menos um download via celular por dia.
O relatório constatou que de cada sete minutos de consumo de mídia, um é gasto num aparelho inteligente.
O levantamento também apurou que um terço dos usuários de smartphones acessa anúncios móveis.
No Brasil, principalmente nas grandes cidades, é cada vez mais comum a utilização de telefones inteligentes para enviar e-mails e navegar em redes sociais.
As pessoas estão apreendendo a usar a internet pelo celular e as redes sociais desempenham um papel importante neste processo.
Segundo levantamento do Ibope Nielsen, o brasileiro não só é o campeão mundial de horas na web – 66h38min por mês -, como também o cidadão mais ativo do mundo nas mídias digitais e redes sociais.
Pesquisa do Google mostra que no Brasil, seis entre cada dez pessoas entram diariamente em redes sociais, o índice mais alto no mundo.
Os brasileiros representam a maior comunidade do Orkut e crescem a passos largos no Facebook e no Twitter.
Atentas a essa nova realidade, as operadoras Claro, Oi, Tim, e Vivo têm apostado na oferta de aparelhos com aplicativos que dão acesso direto a redes como Facebook, Orkut, Twitter e MSN Messenger.
Em geral, os ícones desses serviços já estão inseridos na tela inicial dos celulares.
Estudos também revelam que o brasileiro prefere aparelhos que unam produtividade e entretenimento para obter o maior retorno possível do investimento realizado.
Ainda que a tela dos smartphones seja bem menor que a de um computador, os consumidores consideram-na adequada para navegar na internet e também acessar redes sociais – duas importantes exigências do mercado nacional hoje.
Neste contexto, um site para smarthphones deve oferecer conteúdo adequado aos usuários de web móvel, que dispõem de pouco tempo e se ocupam simultaneamente de muitas outras coisas.
A ideia é criar relacionamento com os clientes e gerar vendas.
Entretanto, poucas empresas perceberam essa mudança de cenário.
Com exceção de alguns nichos específicos (seguros, por exemplo), verifica-se no país uma carência de sites pensados para smartphones.
Um site móvel é diferente de um site para desktop, de um portal e de uma loja virtual.
A loja geralmente possui um módulo de comércio eletrônico com categorias, descrição de produtos, confirmação de envios, pagamentos, entre outras funções.
Ela propicia que produtos e serviços sejam comercializados, com segurança, por meio de boleto bancário, cartão de crédito ou transferência online para bancos.
De maneira simplificada, um sítio eletrônico para desktop é um conjunto de páginas contendo informações sobre uma empresa ou instituição, que pode gerar facilidades, tais como: – garantir o empreendimento aberto 365 dias por ano, 24 horas por dia; – ampliar o alcance das mensagens para diferentes públicos- alvo, inclusive para os que não estavam previstos; – melhorar a qualidade dos serviços e do atendimento aos clientes; – fortalecer a imagem, gerar confiança e reter clientes; – servir de apoio para campanhas de publicidade veiculadas nos meios de comunicação (rádio, televisão, jornal, outdoor, etc.) O portal se diferencia por conter sistemas específicos de gerenciamento de grandes volumes de informações acerca de determinado setor – imobiliário, classificados, escolas, cidade, serviços públicos, entre outros.
Oferece acesso direto a diversas aplicações, informações e serviços, possuindo componentes especializados – notícias, busca, agenda, etc.
Os canais, ou seções, são unificados pelo desenho e pelo fluxo de interação.
Boa parte dos empreendedores costuma encomendar um portal que também seja acessível em aparelhos móveis.
Entretanto, especialistas alertam para possíveis dificuldades diante das diferenças entre os formatos de tela – que podem prejudicar a visualização – e a extensão dos conteúdos – por vezes muito longos para serem lidos num celular.
Lançar a versão móvel de um site requer novo planejamento, já que a estrutura do mobile site muitas vezes é totalmente diferente de seu similar para desktop.
O custo de um mobile site depende de vários fatores: negócio do cliente, serviços oferecidos, tecnologia utilizada, adequação da ideia, integração com base de dados, entre outros.
Em média, o valor praticado pelas agências especializadas compreende 70% do custo de um site tradicional.
Ao planejar uma web móvel, independentemente do smartphone em que ela será acessada, deve-se sempre ter em mente a probabilidade do usuário conseguir completar uma tarefa simples como avançar uma página ou encontrar determinada informação.
Afinal, o site para smartphone será acessado por internautas com conhecimentos e experiências diferentes.
Para cumprir seus objetivos, é recomendável que possua as seguintes características: Acessibilidade: o site deve ser acessível a portadores de deficiência usuários de qualquer meio, conexão ou plataforma.
Agilidade: os visitantes querem ter acesso imediato aos conteúdos.
Por isso, é necessário prudência com as limitações dos gadgets.
A capacidade deles varia em função da tecnologia embarcada.
Compatibilidade: o formato dos conteúdos disponíveis deve ser compatível com o dispositivo móvel do usuário.
Imagens que não apareçam por completo na tela, por exemplo, devem ser evitadas.
Disponibilidade: um site mobile deve estar disponível para os clientes atuais ou potenciais ininterruptamente, ou seja, 24 horas por dia, o ano todo.
Se o internauta procurá-lo e não o encontrar, poderá desistir do site, principalmente se o motivo da espera for um recurso não ligado diretamente ao seu objetivo – elementos animados, por exemplo.
Encontrabilidade: iniciar qualquer relacionamento com o usuário e retê-lo como cliente pressupõe, primeiro, que o site mobile seja encontrado.
As agências digitais oferecem estratégias diversificadas para ele aparecer nas primeiras posições dos mecanismos de busca – Google, Yahoo, Bing, etc.
Personalidade: os visitantes devem adquirir uma visão clara da empresa quando acessarem o conteúdo do site móvel.
Em outras palavras, sua personalidade deve combinar com a da empresa.
À medida que os visitantes passam a confiar no conteúdo que encontram no site mobile, tendem a desenvolver um relacionamento emocional e pessoal com a empresa.
Simplicidade: na web móvel, menos é mais.
É importante que o internauta encontre o que procura de maneira fácil e direta.
Normalmente, quem navega na internet via celular está procurando informações específicas como endereços – de lojas, bares, restaurantes – ou horários de filmes no cinema e na TV.
Sempre que possível, simplifique a navegação e o uso do teclado.
São iniciativas essenciais quando se utilizam telas e teclados pequenos, e a largura de banda é limitada.
Usabilidade: determina o tempo no qual o internauta navega efetivamente pelo site e o número de vezes que ele retorna.
A navegação deve ser intuitiva e de fácil compreensão para qualquer usuário.
Áreas que contenham o objetivo maior do site mobile devem ser privilegiadas na página inicial, e seu caminho ser claramente sinalizado.
Utilidade: quando o conteúdo gerado para os smartphones se prova interessante e útil, os visitantes tendem a falar dele com parentes e amigos, geralmente enviando-lhes um link.
Países como Estados Unidos, Noruega, Suécia e Ucrânia introduziram recentemente uma nova geração de dispositivos móveis que utiliza a tecnologia Long Term Evolution (LTE), chamada comercialmente de 4G.
Esses aparelhos dispõem de conexão com a internet até cinco vezes mais rápida que a 3G, chegando a 100 megabits por segundo (Mbps).
A disseminação mundial dessa nova tecnologia permitirá, em breve, que os serviços e as funcionalidades oferecidos em sites para smartphones sejam aprimorados.
Este documento não substitui o plano de negócio .Para elaborá-lo procure o Sebrae.