E-commerce e a multicanalidade no varejo farmacêutico em Ribeirão Preto
O desafio de integrar canais de compra no varejo farmacêutico é grande, mas redes como Onofre, Drogarias São Paulo e Pacheco já dão primeiros passos.
O ato de comprar na loja virtual e retirar na física, ou vice e versa, tem sido busca constante de boa parte dos empresários do varejo. Com um processo logístico mais delicado e problemas para liberação de mercadorias, as farmácias começaram agora a desenvolver soluções que abarquem o ambiente físico e digital.
“A multicanalidade é uma busca constante do varejo, mas não é tão simples pensar nisso quando falamos de medicamentos. Como fazer com os remédios com prescrição médica? Como garantir que produto não seja desviado e como evitar fraudes são algumas das questões que as redes de farmácias precisam ponderar antes de entrar no universo multicanal”, explica a professora da escola de varejo de Ribeirão Preto e consultora, Viviane Paes.
De acordo com ela, esse processo de integração entre os canais de atendimento começará a ser desbravado pelas grandes redes, que tendem a ser mais inovadoras e ágeis para se adaptar. “É preciso que algumas empresas grandes façam suas apostas para que o consumidor confie na multicanalidade e outras redes passem a oferecer este tipo de opção”, conta.
Entre as grandes que querem ser pioneiras nesse segmento está a Drogaria Onofre, pertencente à CVS Health. Na última semana a rede lançou sua nova plataforma de e-commerce, desenvolvida pela Oracle, e o foco e se aproximar do consumidor “A multicanalidade ainda não é uma realidade no varejo farmacêutico, e com a implementação da nova plataforma, conseguiremos melhorar a experiência de navegação do consumidor com a customização do mix de produtos, de acordo com o perfil de cada usuário”, explica o diretor de marketing e responsável pelas áreas de e-commerce, SAC e visual merchandising da Onofre, Eduardo Mangione.
De acordo com ele, o e-commerce facilita o entendimento e personalização das ofertas para cada cliente, que poderá comprar no site de modo bastante intuitivo. “Investimos para que a plataforma seja mais atraente e melhore nossa percepção sobre perfil do cliente, visando ampliar as oportunidades de campanhas sazonais e o portfólio de produtos”, diz.
Outra gigante deste setor que já está com os dois pés no ambiente digital são as Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. Por meio de um marketplace, a rede tem ampliado constantemente o volume de produtos disponível para os consumidores virtuais.
“Com a inserção de novas categorias de produtos o marketplace da companhia passa a oferecer mais de 500 itens ao portfólio do e-commerce das Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. Uma maneira de ajudar o consumidor a encontrar uma variedade de itens de interesse em um único canal”, conta Luis Souza, Gerente de E-commerce e Digital do Grupo DPSP, companhia que administra as marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo.
O executivo comenta ainda que, no marketplace das marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, os consumidores também podem encontrar “produtos ortopédicos, brinquedos infantis para a primeira infância, produtos importados e outros”, finaliza.
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Entrega expressa de pizzas em Rio Preto investe em tecnologia
Você compraria de uma pizzaria que alegasse, entre seus diferenciais, “ser mais tecnológica”?
A pergunta pode parecer estranha, mas já há negócios tradicionais olhando para a tecnologia como forma de gerar mais satisfação nos consumidores que vivem colados ao smartphone – e, claro, também como forma de cortar custos empresariais.
Investir em inovações no atendimento, no preparo dos pedidos e na organização de suas pizzarias foi a receita para a rede Bella Capri abrir 30% mais lojas do que o esperado no último ano.
Pizza tecnológica
O primeiro passo foi dado em 2010, com a centralização do estoque e sede de entrega de matéria-prima. “Nosso operador logístico de abastecimento era descentralizado. “Tiramos inspiração de grandes redes de fast food e decidimos fazer tudo partir de apenas um local”, conta Guto Covizzi. No ano seguinte, a Bella Capri se inspirou novamente no fast food, olhou para dentro dos restaurantes e trocou os pedidos “cravados em um espeto” por monitores.
A melhora dos processos de entrega da matéria-prima e de produção fez com a pizzaria inaugurasse um modelo Express de franquia em 2013, além do tradicional Restaurante. O formato é ideal para pontos com menos espaço, como lojas dentro de postos de gasolina. Hoje, o modelo focado em atendimento rápido representa metade do volume de pedidos da Bella Capri.
O novo formato pediu ainda mais agilidade. Os monitores viraram tablets – cada pizzaiolo pode ver quais ingredientes vão nas próximas pizzas que deve cozinhar, por meio de um software de gestão.
“A maioria dos funcionários são formados nas próprias franquias, e a descrição dos ingredientes no tablet é um facilitador para esse treinamento. Além disso, serve como substituto do manual físico para controlar e padronizar a montagem dos alimentos”, afirma Guto.
Tal otimização fez com que a pizzaria adotasse como diferencial as pizzas prontas em até 10 minutos. A massa é aberta em 30 segundos; os ingredientes são colocados em um prazo de 40 segundos até 1 minuto e 40 segundos, dependendo do sabor; 4 minutos são gastos no forno; e outros 3 minutos vão para o acabamento e para a margem de atraso pela demanda.
Por fim, a última grande inovação da pizzaria foi a criação de um aplicativo próprio para pedidos, que começou a operar em abril do ano passado. A rede já usa serviços como o iFood, mas criou uma aplicação para oferecer uma experiência mais simples ao pedir pizzas e oferecer descontos exclusivos aos consumidores mais fiéis.
“O cliente vê mais benefícios em instalar o app, enquanto o franqueado tem uma redução nos custos de atendimento”, afirma Guto. Isso porque tanto os pedidos telefônicos quanto os feitos pelos apps passam por uma central de atendimento, localizada em São José do Rio Preto – SP, com 50 atendentes. O recebimento dos pedidos aparece uma única tela ao franqueado, reduzindo seu trabalho organizacional.
“Para o sistema de franchising, organização é fundamental. Um candidato à franquia entende que o atendimento e o abastecimento centralizados são sinônimos de controle, qualidade e padronização.”
No final de 2017, o app da pizzaria já representava em média 40% das vendas delivery das unidades franqueadas – algumas lojas possuem 70% de dominância do aplicativo. Em 12 meses, o app teve 40 mil downloads.
Todos esses fatores fizeram a pizzaria superar sua meta de comercializar 20 unidades em 2017. A rede fechou o ano com 29 pizzarias franqueadas e 30 milhões de reais em faturamento.
Para o futuro, a pizzaria investe em um modelo de franquia em São José do Rio Preto chamado Express Premium, que une os serviços de salão com retirada no balcão, delivery e drive-thru de pizza (todos com possibilidade de usar o app). Duas lojas já foram inauguradas no modelo e outras cinco devem ser abertas no próximo semestre. Em 2018, a marca quer chegar a 45 lojas e faturar 45 milhões de reais. É bom a concorrência elaborar novas receitas.
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America Net passa a atuar como operadora de celular em Rio Preto
America Net ingressa no mercado como operadora de celular e mira empresas.
Homologada pela Anatel como Operadora Móvel Virtual (MVNO), a America Net passa a atuar também como uma operadora de telefonia de celular integral com numeração própria. Com um investimento de R$ 100 milhões para este ano, a companhia espera um crescimento de 40% para 2018. A operação móvel estará focada, inicialmente, no mercado corporativo e ainda no primeiro semestre deve anunciar o lançamento do serviço para o mercado residencial.
Serão comercializadas diversas opções de planos com cobertura nacional e tecnologia 4G, com valores que variam entre R$ 39,90 até R$ 199,90 por mês, sendo esse último um plano ilimitado para o pacote de voz e 60 GB de internet. Para todos os planos as ligações serão ilimitadas para qualquer operadora entre fixo ou móvel dentro do Brasil e SMS ilimitado.
De acordo com Lincoln Oliveira da Silva, presidente da America Net, a companhia investiu em uma plataforma digital de autoatendimento que permite maior agilidade na contratação de serviços e informações para os clientes de uma forma simples e intuitiva, sempre pensando em oferecer uma experiência única de atendimento.
A America Net é uma empresa brasileira que foi fundada em 1996, fornecedora de serviços de voz e dados que atua fortemente no mercado corporativo e, mais recentemente, no varejo. Com sede em Barueri (SP), a empresa possui 15 filiais, distribuídas pelas principais capitais do país e interior de São Paulo, tais como Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Campinas/SP, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS, Presidente Prudente/SP, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Santos/SP, São José dos Campo/SP, São José do Rio Preto/SP, São Paulo/SP, Vitória/ES.
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Jaguar Land Rover elege concessionária de Rio Preto a melhor do Brasil
É de São José do Rio Preto – SP, a melhor concessionária Jaguar Land Rover do Brasil em 2017.
A Euro Motors recebeu o prêmio na quinta-feira, 8 de março, em São Paulo. O evento reuniu toda a rede de concessionárias da Jaguar Land Rover.
Os critérios avaliados para a escolha foram os índices de vendas, pós-venda, satisfação dos clientes e instalações.
“A Euro Motors foi reconhecida pelo excelente trabalho em 2017, e esperamos continuar com o sucesso de vendas e atendimento em 2018”, disse Divanildo Albuquerque, diretor de desenvolvimento de rede da Jaguar Land Rover América Latina.
O diretor destacou a inauguração do novo padrão de identidade visual, em dezembro de 2017.
“Com isso, as instalações estão ainda mais adequadas para continuarmos com o bom atendimento aos clientes”.
A Euro Motors foi inaugurada em dezembro de 2015. É comandada pelos sócios Dreison Mattias, Wilson Mattias e Cesinha Garetti.
“A premiação de melhor concessionária Jaguar Land Rover do Brasil é resultado de muito trabalho, comprometimento, qualificação da equipe e respeito aos nossos clientes. Em um mercado tão competitivo, a diferença está nos detalhes. E nós nos preocupamos em atender nosso cliente com excelência. Estamos muito honrados com essa conquista”, disse o diretor da Euro Motors, Wilson de Mattias.
Sobre a Jaguar Land Rover
A Jaguar Land Rover é a maior fabricante de automóveis do Reino Unido e possui duas marcas.
A Jaguar, com mais de 80 anos de história e a Land Rover, que, desde 1948, é referência mundial em veículos todo terreno.
Controlada pelo grupo indiano Tata Motors, a companhia tem cerca de 43 mil colaboradores em todo o mundo. Comercializa seus produtos em 130 países.
A produção de veículos é centralizada no Reino Unido, com plantas na China, na Índia, na Eslováquia e no Brasil, localizada em Itatiaia, RJ.
A partir de 2020, todo novo veículo da Jaguar Land Rover será eletrificado.
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Growth hacking ganha terreno no mundo do marketing digital
Growth hacking: conheça estratégia para impulsionar o crescimento da sua startup.
Relativamente recente, o termo growth hacking ganha terreno no mundo do marketing digital e entre empreendedores. Para compreendê-lo, é indispensável explorar o contexto empresarial das startups.
Estas empresas atravessam sua primeira infância e não contam com orçamento vultosos de marketing. Buscam seu crescimento ancoradas em análises das primeiras interações entre seus produtos e clientes.
Nessas circunstâncias, as startups usam e abusam da autonomia e estrutura enxuta para testar ajustes no produto e nos canais de conversão. Se bem executada, essa dinâmica será virtuosa para trilhar o melhor caminho na busca do crescimento.
Mais testes, menos intuição.
Um dos primeiros especialistas e cronistas do mundo do empreendedorismo a dar evidência ao termo growth hacking foi Andrew Chen.
Num artigo seminal para entender do que estamos falando, Chen resume bem o mindset do growth hacker: “Growth hackers são um híbrido entre profissionais de marketing e programadores. Eles respondem à tradicional pergunta ‘como conseguir clientes para o meu produto’ com testes A/B, landing pages, virais, técnicas para fazer os e-mails chegarem a seus destinatários e metadados…”
Neste mesmo artigo, Growth Hacker is the new VP Marketing, Chen relata uma manobra de growth hacking do Airbnb, quando esta organização ainda não tinha conquistado centenas de cidades do mundo. Ao incluir um imóvel na lista de opções no site do Airbnb, o proprietário poderia de forma quase que automática também ofertar o mesmo imóvel no já conhecido e poderoso site do Craigslist, o gigante dos classificados online nos EUA (10 milhões de usuários).
Assim, as ofertas de locações não contariam somente com o tímido tráfego do embrionário Airbnb. Em alguns segundos elas eram transferidas, via um hack técnico, para a poderosa plataforma de classificados.
O grande hack do Hotmail.
Na verdade os hackings nasceram com a internet. Em 1996, o Hotmail, nos primórdios da era digital, também se deparou com um dilema de crescimento e encontrou seu hack. Empreendedores e investidores confiavam no produto, mas discutiam como poderiam vencer a batalha pelo ganho de escala e não se tornar apenas mais um serviço de e-mail.
As alternativas apresentavam a clássica proposta de fazer uso de uma tradicional campanha de marketing, ou seja, comprar mídia, investindo dezenas de milhões de dólares e ter um retorno de 0,5 a 2% para crescer a base de usuários.
Durante a discussão, já revelando o mindset criativo e aberto a testes, o venture capitalist Tim Draper sugeriu que em todos os e-mails disparados por usuários do Hotmail fosse embutida ao final a frase “P.S.: Eu te amo. Crie seu e-mail grátis na Hotmail”.
Ou seja, os clientes seriam a grande engrenagem de marketing e propaganda. Em seis meses o Hotmail ganhou 1 milhão de usuários e em mais cinco semanas dobrou de tamanho. Em dezembro de 2007 o serviço foi vendido à Microsoft por US$ 400 milhões.
A chave é um produto irresistível, o hack é consequência.
É importante salientar que essas sacadas, esses gatilhos de crescimento, têm sucesso mediante a uma condição: a qualidade do produto e sua adoção pelo usuário que o experimenta. O hacking é composto por estratégias que alavancam a exposição e experimentação a baixo custo, mas elas por si só não resolvem o problema de um produto não estar pronto para o mercado.
O autor do livro The Growth Marketing Hacker, Ryan Holiday, exemplifica bem como o hacking é usado nos primórdios de um produto. O Instagram foi lançado com o nome Burbn e com diversas funcionalidades que compunham uma plataforma de relacionamento social.
No entanto, ao observar o comportamento dos usuários do Burnb, os fundadores perceberam que a funcionalidade de fotos e filtros se sobressaía. As demais funcionalidades não engajavam os usuários. A resposta dos fundadores, baseada em indicadores e análise, foi aperfeiçoar essa funcionalidade de fotos e imagens, escancarando seu protagonismo. A plataforma foi relançada como o Instagram que hoje conhecemos.
Um artigo cobrindo o tema growth hacking não poderia deixar de citar Sean Ellis, um percursor do mindset e da prática. Em entrevista ao site Heavybit, intitulada Demystifying Growth Hacking, Sean oferece sua visão sobre este tema.
Na opinião do consultor, growth hacking está intrinsicamente ligado ao exercício de testar o produto e proporcionar uma experiência marcante para os usuários. Sua formula de sucesso aplicada nos primeiros dias do Dropbox está direcionada ao desenvolvimento do produto “sendo o primeiro vendedor do Dropboc, posso dizer que, na origem de todos esses ‘truques’, havia uma experiência de produto supervaliosa.”
Qual é a alma do negócio?
Discordando de uma frase famosa da publicidade brasileira, a alma do negócio é o produto, e não a propaganda. Atualmente, ao invés de gastar seu orçamento, prefira testar seu produto em pequenos grupos de clientes e aprender como sua ideia pode ser refinada e se preparar para um estágio de propagação mais fluida.
Quando seu serviço estiver mais fit, até por conhecer como seu usuário busca uma solução e satisfaz sua necessidade, você identificará alavancas de crescimento. Para tanto, o ecossistema da digital tem inúmeras opções para provocar um efeito de viralização.
Mude de mentalidade!
Se seu produto precisa de um “empurrão” muito grande, talvez ele não esteja resolvendo o problema de ninguém.
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Organização em Squads revoluciona o marketing de startups
Como a organização em Squads têm ajudado essas empresas a serem cada vez mais rápidas, adaptáveis e eficientes.
Conversava com amigos em um desses eventos de startups e perguntei a eles se era o único a ter dificuldade para encontrar bons profissionais de marketing. Dois deles concordaram comigo, mas um terceiro me olhou nos olhos e, com um sorriso cínico, disparou:
“Não tenho mais este tipo de problema porque “matamos” o departamento de marketing lá da empresa.”
Sim, ele era um espertalhão. Sim, aquilo era uma provocação. Mesmo assim, resolvi entrar no jogo. Ele então explicou que havia promovido uma transformação radical em seu organograma e que o departamento de marketing como conhecíamos havia deixado de existir. Parecia uma grande jogada de marketing de uma empresa que não tinha mais departamento de marketing, mas segui adiante naquela conversa.
O eixo central da transformação, segundo ele, estava em um redesenho do organograma com objetivo de tornar a empresa mais rápida, adaptável e eficiente. Inspirado pelas chamadas práticas ágeis, a empresa estava se reorganizando em pequenas células conhecidas como squads. O Spotify, serviço de música digital sueco, havia popularizado esse conceito há pelo menos cinco anos, mas era a primeira vez que ouvia que uma empresa brasileira o aplicava com tanto afinco.
De maneira simplificada, squads são pequenos times multidisciplinares que têm objetivos específicos, autonomia para tomar decisões, contato direto com stakeholders e, por tudo isso, se movem rapidamente.
Podemos dizer que uma das principais funções do time de marketing de uma startup é gerar leads e convertê-los em clientes. Uma squad poderia ter estes mesmos objetivos. A diferença é que ela seria formada por profissionais de vários departamentos da empresa como Produto, Canais, Tecnologia, Design e Business Intelligence, por exemplo. Essa composição multidisciplinar lhe dá uma enorme vantagem competitiva porque permite que resolva seus problemas dentro de casa.
Enquanto o marketing tradicional precisa acionar Produto/TI e esperar na fila caso queira fazer um teste com o site, a squad simplesmente avança porque já tem Produto e TI dentro do time. E isso a torna muito mais veloz.
Por ter autonomia para tomar suas decisões, uma squad funciona quase como uma mini-startup. Ela levanta suas hipóteses, promove testes, aprende com eles e adequa sua rota de acordo com os resultados dentro lógica do Lean Startup. E isso a dá uma enorme capacidade de adaptação e evolução.
Squads são pequenas por natureza, não costumam ter mais de 10 pessoas. Esse time senta-se junto, respira os mesmos problemas e compartilha da mesma missão. Como as discussões demandam profundidade e o processo é veloz, squads costumam ser formadas por profissionais com perfil de especialistas. Isso faz com que as decisões sejam cada vez mais baseadas em dados, o que tira o “achismo” e as deixa mais eficientes.
O desafio de um modelo como este está em superar a cultura hierárquica que domina a gestão dos negócios na maior parte das empresas. A filosofia ágil é de autonomia, descentralização, transparência e evolução constante. Se isso não estiver claro para a liderança e para o time que integrará o modelo, isso não vai funcionar.
A Youse, plataforma de venda de seguros online da Caixa Seguradora, conhece bem essa dinâmica porque nasceu estruturada em squads. De acordo com Loren Monteiro, head de produtos da Youse, o modelo funciona porque a estruturação dos times está alinhada à uma filosofia de trabalho. Já na contratação, por exemplo, o foco está em trazer pessoas com espírito empreendedor, que estejam preparadas para lidar com a autonomia que o modelo propicia. “Em apenas 6 meses, colocamos a plataforma de vendas no ar“, explica Loren, evidenciando uma das vantagens deste modelo. Ela explica ainda que a principal diferença de mindset é que nas squads, o foco da liderança deve ser de na definição de um problema e não na solução. “É a squads quem vai resolver”, explica. “O maior desafio está em garantir um alinhamento macro entre todas as iniciativas”, completa a executiva. A Youse hoje conta com seis squads. E está muito feliz com o que vem construindo.
Ah, aquela startup do começo da história realmente não tem mais departamento de marketing de maneira formal. Mas as funções desempenhadas pelos profissionais deste time ainda existem, espalhadas por várias squads. O mesmo acontece com outros departamentos da empresa. Para eles, vem dando muito certo. Com ou sem squads, o importante é entender qual a estrutura de times que mais se traduza em ganhos de eficiência e agilidade para o seu negócio.
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Google Primer ensina marketing digital para mais de 760 mil brasileiros
Google Primer ensina lições de marketing digital para empreendedores e se torna popular no Brasil, que já é o segundo maior usuário do app no mundo.
Depois de um ano do lançamento de sua versão em português, o Google Primer se mostrou muito popular no Brasil, que detém a segunda posição na quantidade de downloads do guia gratuito que oferece lições de marketing digital para empreendedores. No total, o aplicativo foi baixado por 760 mil brasileiros, perdendo apenas para a Índia, que ocupa a primeira posição.
Desenvolvido visando praticidade e dinamismo, pode ser usado em qualquer local e hora, com um conteúdo próprio para aqueles que se interessam e desejam aprender mais sobre marketing digital. As lições presentes no Google Primer são rápidas e curtas, podendo ser executadas off-line após o download do app.
As lições são inteiramente elaboradas por profissionais do Google juntamente de especialistas em marketing e business. Além disso, são segmentadas entre as categorias publicidade, conteúdo, métricas e estratégias.

Preferência.
São Paulo é o estado brasileiro que mais utiliza o aplicativo, seguido do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Paraná.
Atualmente conta com 90 lições diferentes, sendo as aulas “Atraia seus consumidores com uma boa história”, “Os primeiros passos com SEO”, “Como o remarketing mantém os clientes sempre voltando”, “Como sua marca pessoal pode ajudar seu negócio” e “Crie anúncios na rede de display que se conectam com os consumidores” as preferidas dos usuários brasileiros.
Mudanças de vida.
Na prática, o aplicativo tem ajudado transformar a rotina de muitas pessoas, como é o caso de André Marques dos Santos, que trabalhava na área da saúde, mas sempre teve curiosidade em atuar no mundo dos negócios. “Ao entrar em um programa de trainee, no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mesmo sem prática, usei o Primer para desenvolver cinco projetos, o conteúdo me trouxe conceitos básicos, mostrou caminhos e insights , com isso fiquei entre os 15 selecionados e mudei minha carreira”, afirmou o atual analista de negócios sênior.
Temas mais delicados como o preconceito, também integram a proposta do Google Primer. “Todo mundo tem um tipo de preconceito e é importante saber como lidar com certas situações inconscientes, nossa lição apresenta dados de várias pesquisas realizadas por diversas universidades e institutos para mostrar como o preconceito pode afetar as decisões, avaliações e relações entre as pessoas”, concluiu o gerente de marketing e produto do Google, Guilherme Brandão.
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O coração da empresa são os setores de vendas e marketing em Rio Preto
Marcos Scaldelai, o executivo se define como um gerador de projetos de crescimento, cujo trabalho é focado em atitudes, não em processos.
Descobri que a minha essência seria a minha fortaleza, e isso faz com que eu seja diferente dos outros”, disse Marcos Scaldelai.
Marcos Scaldelai chegou à presidência da Bombril aos 36 anos. Hoje está à frente do Lide de São José do Rio Preto (SP), organização de alcance internacional que debate o fortalecimento da livre iniciativa, desenvolvimento econômico e social e a ética da governança corporativa, com a proposta de oferecer projetos de crescimento para pequenas e médias empresas (PMEs).
Natural de Catanduva, autor do livro Você Pode Mais! – 99% não é 100% e eleito, em 2014, um dos executivos jovens de maior destaque no Brasil pela revista Forbes, Scaldelai se dedica também a palestras para executivos nessa nova fase da carreira, além de trabalhar como gerador de projetos de crescimento para PMEs. Em novembro lançará seu segundo livro, Vendedor Falcão – Visão, Velocidade e Garra para Vencer.
Com passagem também por grandes empresas como Instituto de Pesquisa e Mercado, Nielsen, General Mills e Bertin, o executivo conta que não abre mão de sua intuição. “Descobri que a minha essência seria a minha fortaleza, e isso faz com que eu seja diferente dos outros.”

Como conquistou mais essa posição?
Como palestrante do Lide, acabei me aproximando muito do Fábio Fernandes, que tocava o Lide São José do Rio Preto e o de Ribeirão Preto. Ele sabia do potencial de São José, mas viu a oportunidade de uma expansão mais rápida se dedicando a Ribeirão. Então, perguntou se eu não queria abraçar o Lide de São José do Rio Preto. Em agosto, assumi o posto.
Quais são os resultados alcançados e novos projetos trabalhados?
Saímos de 21 membros para os atuais 42. A meta até o fim do ano é chegar a 60. Essas 42 empresas respondem por R$ 4 bilhões de faturamento na região. Também iniciei o Lide Futuro, um braço voltado para jovens de 20 a 40 anos. O lançamento oficial será em novembro e nesse “pré-lançamento” já somamos 25 membros. Para 2017, o projeto é lançar o Lide Mulher. No interior, a vontade de crescer é grande e, em São Paulo, a vontade de explorar o interior é grande. Vou acelerar essa união.
Qual era seu plano profissional ao sair da Bombril? Ser líder regional do Lide estava no horizonte?
Quando lancei o meu primeiro livro, no ano passado, minha vida mudou. Era muito convidado para palestrar, mas, como executivo, não tinha tempo. Percebi aí um campo a ser explorado. Quando saí da Bombril, passei a pensar em como redesenhar a minha vida e o primeiro passo foi me promover como autor e ministrar minhas palestras. O convite para o Lide veio na sequência.
Qual o principal ponto a ser trabalhado nas PMEs?
As empresas pequenas e médias têm enorme potencial, mas não se estruturam. O coração da empresa, que é o marketing e as vendas, não é construído da melhor maneira. Algumas crescem mais pelo tino do dono do que propriamente por ser uma organização estruturada. Empresas que não são direcionadas pelo marketing e pelas vendas estão fadadas a ficar atrás da concorrência.
Como é seu trabalho de consultor de PMEs?
Eu não gosto da palavra consultor porque as empresas acham que você vai entrar lá e propor modelos de trabalho e processos diferentes. Não falo de processo, eu projeto novos caminhos para a empresa crescer. Não sou consultor, eu vejo como o marketing atua e crio toda a base emocional para a marca ficar sólida. Olho de dentro para fora onde estão as oportunidades. Não reestruturo processos, crio a história e defendo isso com a equipe comercial. Ajudo equipes de vendas a ter alta performance. Tudo é trabalhado em atitudes, não em processo. Sou um gerador de projetos de crescimento.
Como é trabalhar a marca das PMEs? O processo é diferente do de uma grande empresa como a Bombril?
Começo pelo DNA da empresa, do negócio, da marca. Exploro tudo o que ela pode abranger por meio da essência. A Bombril é uma empresa estruturada, sempre pensou em marca e conduziu isso com sua equipe comercial. Lá eu fui um potencializador de uma nova história, que recria uma estratégia para o mercado assumir um rejuvenescimento da empresa. Nas PMES que vou, a construção da imagem marca não foi pensada e é a primeira vez que vai se olhar para isso.
Quais são as competências globais para se destacar em um negócio, seja próprio, seja em uma companhia? São as mesmas que você menciona em seu livro Você Pode Mais! – 99% não é 100%? Elas também valem como meio para que os profissionais imprimam a sua marca?
No livro, eu descrevo quatro competências para se tornar um grande líder executivo: sentir-se como se fosse o dono – não é vestir a camisa da empresa, precisa ter o DNA da empresa. O segundo ponto é o senso de urgência, tudo para ontem. O terceiro é o brilho nos olhos, não é só ser carismático, é ser otimista e carregar esse otimismo para tudo o que faz, para que as pessoas que estão à volta te olhem como um impulsionador. Outro ponto é pensar fora da caixa, como fazer diferente para atingir o resultado com muito pouco. Você tem de fazer além.
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