Os artigos patrocinados são atualmente a estratégia mais valiosa do marketing de conteúdo.
Este canal de publicidade abre as portas para que as marcas façam parte do meio que os consumidores mais confiam para notícias, educação e entretenimento – os portais, revistas, blogs e guias da internet. O artigo patrocinado é muito mais do que apenas uma anúncio. É mais como uma parceria. A marca pode agregar muito mais benefícios do que apenas um anúncio que aparece junto aos seus concorrentes em uma pesquisa ou poluindo ainda mais o feed das redes sociais.
O conteúdo patrocinado deve ser informativo, interessante, divertido e fornecer valor real com informações úteis e e interativas, como um guia dos melhores do setor ou uma matéria com menu e ingredientes de cada prato. Seu objetivo deve ser entregar o que o seu público precisa/deseja de uma forma que seja valiosa para eles.
Se você conseguir agregar valor, é mais provável que as pessoas se interessem pelo conteúdo. Também pode ser uma forma de construir confiança e autoridade por ser visto como um especialista do setor ou ter a matéria publicada em um blog de grande circulação local. Se o que você compartilhar for valioso o suficiente, as pessoas acessarão o artigo e em seguida entrarão em contato com base no que aprenderam.
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O conteúdo patrocinado gera credibilidade e interesse.
34% dos Millennials (pessoas que nasceram entre 1981 a 1995) admitem comprar algo depois de ler um artigo patrocinado, relata uma pesquisa da businessinsider.com. Embora os consumidores rejeitem os anúncios do tráfego pago por entenderem que as empresas pagam para aparecer e o conteúdo das páginas de destino parecerem “falsos” porque têm um motivo oculto para lhe vender algo, a maioria não descarta imediatamente o conteúdo patrocinado pois este fornecem informações relevantes e são divulgados em canais que fazem uma curadoria ao divulgar produtos ou serviços de terceiros.
Por que?
Como esse tipo de publicidade nativa não se parece muito com um discurso de vendas, é mais provável que os consumidores interajam com ela. Além disso, quase 37% concordaram que artigos úteis e de alta qualidade anulam a natureza de venda de produto.
Artigos patrocinados têm melhor ROI do que anúncios de tráfego pago.
De acordo com o artigo de 2023 do safaridigital.com.au, 70% dos cliques nos resultados da pesquisa do Google vão para os resultados orgânicos, e 30% vão para os anúncios do Google Ads.
Embora o tráfego pago desempenhe um papel importante em uma estratégia de marketing, não há dúvida da eficácia dos resultados do tráfego orgânico. Apesar dos melhores esforços do Google, os usuários ainda estão mais cientes do que é um resultado “pago” e do que é um resultado orgânico nas pesquisas.
É nesse cenário que o artigo patrocinado lidera pois um conteúdo rico de informações, criado por uma agência especializada em marketing de conteúdo e postado em um site com alta autoridade no Google, com o devido tempo, têm uma grande chance de “ranquear” nas primeiras posições e trazer visitantes orgânicos de alto valor convertendo eles em leads para o seu negócio.
Em uma recente pesquisa de Fevereiro de 2023 entregue pelo marketinginsidergroup.com, foi apresentado estatísticas que reforçam ainda mais a superioridade de ROI do marketing de conteúdo sobre os anúncios pagos:
Aumento do bloqueio de anúncios.
Durante a maior parte dos primeiros anos da Internet os usuários suportaram uma experiência de navegação saturada de anúncios, talvez porque os usuários já estivessem condicionados a propagandas na televisão, nos jornais e no rádio. Nesta época, a Internet era vista apenas como outra fonte de mídia. Com o tempo, no entanto, os usuários se tornaram mais experientes e começaram a perceber que a Internet é muito diferente dessas outras fontes, ou pelo menos tinha potencial para ser.
Nos últimos anos, os usuários começaram a se afastar firmemente da desagradável publicidade paga, eles optaram por bloquear anúncios e se recusam a clicar neles. Em um artigo de 2021 publicado pelo site backlinko.com foi apresentado estas estatisticas:
Globalmente, as razões mais comumente relatadas para o uso de bloqueadores de anúncios incluem quantidades excessivas de anúncios (22,3%), a irrelevância das mensagens dos anúncios (22,3%) e o fator de intrusão (19,9%). Os motivos incluem:
Outro ponto a destacar é sobre a crescente Cegueira de Banners ou Cegueira de Faixa, que é um comportamento conhecido dos usuários da Internet. É a tendência dos usuários em ignorar os elementos da página que eles percebem (correta ou incorretamente) como anúncios.
Um estudo da infolinks.com sobre o tema, demonstrou que 86% dos consumidores sofrem de Cegueira de Banners e apenas 14% dos entrevistados se lembravam do último anúncio que viram da empresa ou produto que ele promovia.
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A Apple e o crescente uso do anti-rastreamento.
A Apple sempre se autodenominou um modelo de privacidade cujos lucros não são gerados por anúncios. “Você não é nosso produto. Você é nosso cliente. Você é uma joia e nos preocupamos com a sua experiência do usuário”, disse o CEO da Apple, Tim Cook, em 2018.
Embora a receita publicitária da Apple deva chegar a US$ 5 Bilhões em 2023, ela é insignificante em comparação com o dinheiro publicitário que o Google e o Facebook estão ganhando. O Google ganhou impressionantes US$ 209 Bilhões apenas com anúncios no ano passado e a Meta ultrapassou o limite de US$ 100 Bilhões pela primeira vez, arrecadando US$ 115 Bilhões.
Esses números poderiam ser ainda maiores se a Apple não tivesse lançado uma ampla repressão ao rastreamento em 2021. Seu novo recurso de privacidade, conhecido como App Tracking Transparency (“ATT”), exige que os aplicativos solicitem a permissão dos usuários para rastreá-los em outros aplicativos e sites, tornando mais fácil do que nunca para os usuários optarem pelo Do Not Track (ou Não Rastrear, em português) dificultando o Google e Facebook de personalizar a publicidade. Nesse novo cenário, apenas 25% dos usuários de iOS em todo o mundo agora permitem explicitamente que os aplicativos os rastreiem.
A Apple deu um golpe na capacidade de plataformas de anúncios pagos em extrair dados pessoais de aplicativos. Esses dados são cruciais para a publicidade direcionada. O Facebook sofrerá o maior golpe, mas outras grandes da tecnologia também não serão poupadas: o YouTube, de propriedade do Google, deve perder US$ 2,2 bilhões, o Snap — US$ 546 milhões e o Twitter — US$ 323 milhões. As pequenas empresas também sofrem os danos colaterais do anti-rastreamento da Apple, já que o custo de aquisição de novos clientes aumentou.
Diante deste cenário é hora de se perguntar, o tráfego pago ainda é uma boa opção? Quantas chances de negócios e clientes a sua empresa está perdendo ao não investir em artigos patrocinados?